Sedufsm comemora seus 30 anos retomando memórias e desafios SVG: calendario Publicada em 08/11/19 18h44m
SVG: atualizacao Atualizada em 12/11/19 18h36m
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Confraternização de aniversário ocorreu na quinta-feira, 7 de novembro, e reuniu antigos e jovens docentes

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Exatos 30 anos depois da assembleia que reuniu quase 60 professores no auditório da Antiga Reitoria da UFSM e deliberou pela fundação da Sedufsm, é inegável que a decisão foi acertada. A avaliação é do presidente da Sedufsm, Júlio Quevedo, mas também de todos os presentes à confraternização de aniversário promovida pela seção sindical na noite da última quinta-feira, 7 de novembro.

“Naquele momento [1989] vivia-se uma esperança de liberdades democráticas no Brasil pós Constituição de 1988. A Andes deixava de ser associação para ser sindicato nacional. A criação da Sedufsm marca um momento importante do sindicalismo docente nessa universidade”, ressaltou Quevedo, referenciando o primeiro presidente da seção sindical, Clóvis Guterres, que também esteve presente à solenidade.

“Inicialmente a Sedufsm era uma sala lá na reitoria. Entrei na universidade bem nesse período. A gente preenchia uma ficha e levava lá na salinha, entregando para a funcionária Cristina Rosa. Ela era aluna do curso de Pedagogia na UFSM. Hoje ela é docente na UFPel e comenta como foi importante trabalhar na Sedufsm”, lembra Quevedo, para quem “é um orgulho pertencer a esta seção sindical, porque aqui aprendemos cotidianamente as lutas da nossa categoria. 30 anos depois, mais do que nunca a Sedufsm é importante, pois estamos sofrendo um conjunto de ataques do atual governo, entre eles  o Projeto de Lei 171, que pretende revisar a organização sindical no Brasil. Estamos e continuaremos em luta”, disse, remetendo à luta pelo projeto de educação cristalizado no Caderno 2 do ANDES-SN.

“Defendemos acima de tudo uma educação pública, gratuita e socialmente referenciada. Não são apenas palavras, são expressões da nossa luta”, concluiu Quevedo.

Uma das pessoas presentes à assembleia de fundação da Sedufsm, em 7 de novembro de 1989, foi a docente aposentada Marian Noal Moro, que prestigiou a comemoração desta quinta. “Era uma época bem complicada, mas com muito carinho andamos sempre juntos. Afastei-me do sindicato num período por motivo de saúde, mas voltei a participar porque diante de todo esse processo de destruição da universidade, da educação, do nosso país, o que nos fortalece é estarmos juntos e continuarmos sempre na luta.

Estiveram presentes à confraternização diversos ex-presidente e ex-diretores do sindicato, bem como representantes do movimento estudantil e de movimentos sociais, como Flávio Silva, dirigente da Associação dos Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria (AVTSM).

Galeria ‘Cultura na Sedufsm’

Na mesma quinta-feira que marcou a confraternização de 30 anos da seção sindical ocorreu, também, a 80ª edição do projeto ‘Cultura na Sedufsm’. Com o tema “Cultura como ferramenta de luta”, o evento foi ministrado pelo professor Daniel Morales, do departamento de Música da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), que além de realizar um bate-papo, apresentou um cancioneiro latino-americano junto com os alunos do projeto ‘Oficina de Música UFSM’, do qual é coordenador.

O projeto ‘Cultura na Sedufsm’ nasceu em 2005, durante a gestão ‘Integração’, presidida pelo professor Carlos Alberto Pires, membro da atual diretoria da seção sindical e da Regional Rio Grande do Sul do ANDES-SN.

“Nada se entrelaça tão profundamente como a luta pela transformação da sociedade e a luta pela preservação da cultura. As atividades culturais são ferramentas importantíssimas na construção dessas lutas. Isso esteve no entendimento de todas as direções que passaram por esse sindicato. Por isso esse projeto teve e tem a aceitação que nos levou a chegarmos hoje à sua 80ª edição. É importante resgatar o trabalho que foi feito e registrar o momento [30 anos do sindicato] em um espaço no qual homenageamos nossa lutadora, Suze Scalcon, que não está mais conosco, mas esteve sempre presente ao nosso lado nas lutas”, disse Pires.

Os 80 quadros estão expostos na parede do auditório Suze Scalcon e podem ser contemplados por todos que desejarem conhecer ou relembrar um pouquinho da história e dos debates fomentados pelo sindicato.

Ciclo de debates

Para marcar os 30 anos, a Sedufsm organizou uma série de debates, que tiveram início ainda em outubro. O próximo evento do ciclo ocorre nesta segunda-feira, às 19h, no auditório Suze Scalcon. A atividade, intitulada "A Queda do Muro de Berlim e seus reflexos 30 anos depois", terá a presença de Osvaldo Coggiola, professor do departamento de História da Universidade de São Paulo (USP) e Antônio Carlos Mazzeo, professor da pós-graduação em História Econômica também da USP. O evento será gratuito e livre para todos os públicos.

Nesta mesma noite também será lançada a revista impressa que faz um balanço de 30 anos da seção sindical.

Texto: Bruna Homrich

Fotos: Rafael Balbueno

Assessoria de Imprensa da Sedufsm

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