Jornada de Lutas reforçou unidade de ação contra Bolsonaro SVG: calendario Publicada em 13/07/20 16h02m
SVG: atualizacao Atualizada em 13/07/20 17h36m
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Atividades em fábricas e protestos virtuais marcaram o último final de semana. Novas datas de luta já apontadas para julho e agosto.

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Protesto em Natal (RN) no domingo, 12, como parte da Jornada de Lutas

A Jornada de Lutas pelo “Fora Bolsonaro e Mourão”, realizada por centenas de entidades e movimentos sociais na última sexta, sábado e domingo (10, 11 e 12 de julho), foi marcada por atividades em fábricas e canteiros de obras por todo o país, além de mobilização em unidades da Petrobrás.

A CSP-Conlutas, onde tem inserção, impulsionou os atos com as palavras de ordem contra o governo e em defesa da quarentena com salários e direitos para os trabalhadores se protegerem do vírus e da miséria. Nesta segunda, 13, o Brasil já acumula 1,8 milhão de infectados e 72 mil mortos. A Central manteve na pauta também a luta contra o racismo e o genocídio do povo pobre, além da defesa das bandeiras dos trabalhadores em serviços essenciais por garantia de EPIs (equipamentos de proteção individual) e condições de trabalho.

Ações de luta

Na sexta-feira (10), foi realizado um dia de mobilizações, com assembleias e atrasos nas fábricas, atos simbólicos, ações nas redes sociais. Carreatas ocorreram em diversas capitais de país, como São Paulo e Maranhão, além de manifestações contra o governo Bolsonaro nas principais capitais.

A CSP-Conlutas fez um o ato-live “Fora Bolsonaro e Mourão”, que contou com a participação de trabalhadores e dirigentes de várias categorias e movimentos, bem como apresentações culturais, com transmissão pela página do Facebook da Central.

No sábado (11), ocorreu a plenária nacional unificada que reuniu por volta de 700 pessoas de diversas entidades e movimentos, divididas por regiões, e apontou a necessidade de continuidade da luta e sua intensificação.

No domingo (12), atos ocorreram em várias capitais e cidades também pelo Fora Bolsonaro e Mourão, a exemplo de atividades impulsionadas pela Central em São Luis (MA), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), São João del-Rei (MG), São Paulo (SP), São José dos Campos (SP), Natal (RN), Fortaleza (CE), Macapá (AP), Maceió (AL), Florianópolis (SC), Caixias do Sul (RS), Porto Alegre (RS), Vitória (ES), Belém (PA), Miramar (PA), Teresina (PI).

Avaliações

Antonio Gonçalves, presidente do ANDES-SN e integrante da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas, considerou que a jornada teve um importante papel para o avanço da unidade contra o governo Bolsonaro. “A classe trabalhadora avançou na unidade de ação contra o governo Bolsonaro/Mourão com a Jornada de Lutas de 10 a 12 de julho, e a CSP-Conlutas cumpriu um papel importante nesse processo em construção, mesmo com as limitações impostas pelo necessário isolamento social”, avaliou.

O também integrante da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas Atnagoras Lopes destacou a importância da jornada para o fortalecimento da campanha pelo Fora Bolsonaro e Mourão. “A CSP-Conlutas vai seguir fortalecendo e tem muito orgulho da mobilização que foi feita, da reação dos trabalhadores, das ações realizadas pelos movimentos nas periferias de diversas cidades”, salientou.

Como parte da campanha, novas mobilizações estão sendo marcadas o dia 7 de agosto, que será antecedido pelo dia 25 de julho, Dia Latino e Caribenho das Mulheres Negras, em que também estão previstas ações.

O dirigente avaliou que é preciso seguir perseguindo a unidade para fortalecer ainda mais as ações, tornando-as mais amplas. “Queremos acentuar, no entanto, que esse dia poderia ser sido muito maior e mais forte, reivindicando a ampla unidade de dezenas de entidades. Queremos destacar um chamado aos companheiros, especialmente da cúpula dirigente das centrais sindicais, de que diferente do que foi o dia 10 de julho, a gente possa, desde agora, estar mais junto e ter mais força e consequência na ação apontada para o próximo dia 7 de agosto”, apontou.

Atnagoras reforçou que, neste marco, a saída necessária para enfrentar a pandemia e o desemprego, e colocar para fora o governo de Bolsonaro e Mourão, é a luta contra o capitalismo. “A saída não é a eleitoral, e sim um mundo justo, dirigido e controlado pela classe trabalhadora, ou seja, uma sociedade socialista”, concluiu.

A unidade em torno da campanha unitária pelo Fora Bolsonaro é integrada por partidos políticos como PT, PSOL, PSTU, PCdoB, UP, PCB, PCO, PSB, PDT, Rede; centrais sindicais como CUT, Força Sindical, CSP-Conlutas, CTB, Intersindical Central, Intersindical Instrumento de Luta, UGT, CSB, CGTB, Nova Central; Frentes Brasil Popular e Povo sem Medo; Torcidas Organizadas, entre outros.

Impeachment popular 

Nesta terça-feira, 14 de julho, será realizado um ato político de entrega do pedido de impeachment popular. A mobilização, que respeitará todas as orientações dos órgãos sanitários (uso de máscaras e álcool em gel, e distanciamento social), ocorre às 10h no gramado do Congresso Nacional. O pedido de impeachment é assinado por mais de mil entidades e organizações populares, que denunciam crimes de responsabilidade e graves violações de direitos humanos cometidas pelo governo de Jair Bolsonaro. 

 

Fonte e fotos: CSP-Conlutas

Edição: Bruna Homrich

Assessoria de Imprensa da Sedufsm

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