ANDES-SN anuncia greve se governo insistir em retorno presencial SVG: calendario Publicada em 02/12/20 16h46m
SVG: atualizacao Atualizada em 02/12/20 17h02m
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Rivânia Moura, presidente da entidade, diz que universidades não podem se tornar “atentado à vida”

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Em vídeo divulgado na tarde desta quarta-feira, 2 de dezembro, o ANDES-SN, na figura de sua presidente, Rivânia Moura, diz que, se o governo insistir em decretar o retorno presencial nas universidades, as entidades da educação irão protagonizar uma greve em defesa da vida.

No pronunciamento, Rivânia comenta que a entidade recebeu com muita indignação a Portaria nº 1.030, publicada nesta manhã, e que decretava o retorno das aulas presenciais nas universidades federais brasileiras a partir do dia 4 de janeiro de 2021. Embora o governo tenha recuado após intensa pressão das comunidades acadêmicas e entidades representativas, o Sindicato Nacional diz que é preciso manter o sinal de alerta ligado.

“Consideramos que essa portaria é mais um ataque à vida promovido pelo governo Bolsonaro. Fizemos uma grande mobilização e o ministro anunciou o recuo, mas a portaria ainda não foi revogada. Portanto, precisamos permanecer em luta e em mobilização. O ANDES-SN tem construído, durante a pandemia, uma grande campanha em defesa da vida, ao contrário do governo negacionista que não tem feito o devido plano de enfrentamento à pandemia e agora anuncia o retorno das atividades nas universidades”, pondera Rivânia.

A presidente ainda alertou para a possibilidade de greve na educação caso o governo insista em decretar o retorno à presencialidade sem garantia de segurança. “O ANDES-SN está em alerta e deixa um alerta: já aprovamos, nas nossas instâncias deliberativas, a construção de uma greve sanitária com o conjunto das entidades da educação para que o retorno presencial só ocorra quando tivermos as devidas condições e um processo de vacinação de toda a população brasileira, para que as nossas universidades não se tornem um atentado à vida. Portanto, vamos continuar alertas. Retorno presencial, não; construção de uma greve caso o governo queira impor isso para as nossas universidades, sim”, conclui a presidente do Sindicato Nacional.

O posicionamento do ANDES-SN também está expresso em nota publicada em seu site, na qual a entidade afirma: "A portaria põe em risco a saúde dos e das docentes, estudantes e técnico(a)s. No momento em que os casos de Covid voltaram a crescer, que os índices de transmissão também sofreram aceleração e que os sistemas público e privado de saúde voltaram a ficar saturados, reabrir de forma presencial instituições de ensino que congregam milhares de pessoas todos os dias não só é uma temeridade sanitária, como um ato criminoso". Leia na íntegra

Leia aqui, também, o posicionamento da Sedufsm e da reitoria da UFSM acerca da Portaria nº 1.030.

 

Texto e print: Bruna Homrich

Assessoria de Imprensa da Sedufsm

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