Sedufsm assina moção pela libertação dos presos políticos no Chile SVG: calendario Publicada em 22/02/21 18h58m
SVG: atualizacao Atualizada em 22/02/21 19h36m
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Sindicato se soma a diversas outras entidades de classe pelo país, que denunciam política de Sebastián Piñera

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A diretoria da Sedufsm assinou moção em defesa da libertação imediata dos presos políticos no Chile. Diversas outras entidades classistas do Brasil reforçam a campanha, que se coloca frontalmente contrária à política de Sebastián Piñera, conhecido por adotar uma postura de criminalização de estudantes e trabalhadores  que se colocam em luta nas ruas de um país ainda marcado por fortes traços da ditadura de Augusto Pinochet.

Segundo dados do Ministério Público chileno, citados em matéria do Sintrajufe/RS, entre 19 de outubro de 2019 e 6 de dezembro foram detidas 28.210 pessoas, das quais 5.084 foram "formalizadas". Destas, 648 estão em prisão preventiva e 725 foram condenadas por roubo, desordem ou danos a propriedade privada.

As detenções arbitrárias aconteceram durante mobilizações contra o aumento da tarifa do metrô e em denúncia ao sistema previdenciário privatizado e colocado, ainda na época da ditadura, nas mãos das Administradoras de Fundos de Pensão (AFP). Sistema, inclusive, que serve como modelo para o ministro da Economia de Bolsonaro, Paulo Guedes.

Leia, abaixo, o texto assinado pela Sedufsm:

"MOÇÃO PELA LIBERTAÇÃO IMEDIATA DE PRESOS POLÍTICOS DO CHILE

Ao governo Sebastian Piñera,

Tomamos conhecimento através da Confederação de Sindicatos Bancários e Afins do Chile, de que há no país, desde a legítima mobilização do povo chileno iniciada em 18 de outubro de 2019, muitos presos da revolta - presos políticos -, que em alguns casos passaram mais de um ano em prisão preventiva, violando as garantias do devido processo legal e sem direito a visita de seus familiares.

Temos conhecimento também de que não prosperou a exigência de um projeto de lei de indulto geral para buscar extinguir a responsabilidade penal e a remissão da pena, quando corresponda aos fatos ocorridos entre outubro de 2019 e dezembro de 2020. Assim aqueles militantes seguem detidos numa afronta à democracia mais elementar.

Por isso nos associamos à exigência da campanha que se desenvolve em vários países de libertação imediata dos presos políticos!

 

Santa Maria, RS, 19 de fevereiro de 2021

Diretoria da SEDUFSM

Seção Sindical dos Docentes da Universidade Federal de Santa Maria".

 

 

Texto: Bruna Homrich

Imagem: Bruno Silva

Assessoria de Imprensa da Sedufsm

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