Plenária em defesa da Educação Pública encerra com carta aos brasileiros SVG: calendario Publicada em 05/04/21 18h19m
SVG: atualizacao Atualizada em 05/04/21 18h36m
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ANDES-SN participou de evento junto a dezenas de entidades nacionais e internacionais ligadas à educação

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O ANDES-SN participou, junto com outras 27 organizações, da Plenária Nacional em Defesa da Educação Pública, ocorrida na última quarta-feira, 31 de março, e transmitida via redes sociais. O evento teve como objetivo organizar uma importante unidade de ação para derrotar o governo de Jair Bolsonaro e sua política de ataques à educação pública e de genocídio da população brasileira.

A Plenária foi dividida em blocos. O primeiro contou com a participação das entidades nacionais da Educação que construíram a plenária. Rivânia Moura, presidenta do ANDES-SN, ressaltou o peso simbólico de a atividade ocorrer às vésperas do Golpe Militar de 1964.

“É um dia importante para demonstrarmos todo o repúdio a qualquer manifestação e reverência à ditadura empresarial-militar. Vivenciamos nesse último período fortes ataques às liberdades democráticas, muitas tentativas de silenciamento contra as vozes que ousam criticar esse governo. Precisamos lutar para sobreviver enquanto educação pública, contra os cortes orçamentários, contra a perseguição, a censura, as intervenções feitas às universidades e institutos, que já atingem mais de 20 instituições. Esse governo tem tratado a educação pública como alvo principal dos seus ataques”, disse.

Em seguida foi aberto o bloco para as entidades internacionais da Educação que, na ocasião, compartilharam as lutas das e dos trabalhadores da América Latina nesse último ano, especialmente daqueles e daquelas que sofreram mais fortemente os impactos da pandemia da Covid-19, aumentando as desigualdades econômicas, políticas e sociais.

Para as e os palestrantes, durante a pandemia ocorreu uma expansão do neoliberalismo educativo, com o crescimento brutal de empresas privadas do setor da educação, informática e comunicação, enquanto estudantes foram excluídos deste processo. A realidade do Brasil, disseram, não é diferente da dos países vizinhos, de forma que a plenária é importante para a construção de uma unidade política contra Bolsonaro e o neoliberalismo.

O terceiro bloco foi formado por centrais sindicais, frentes e fóruns nacionais que reafirmaram a luta pela vida de todos e todas, com vacinação gratuita em massa e imediata. Mesmo com a vacinação, disseram as e os representantes, é preciso manter as medidas de isolamento social, a defesa de um auxílio emergencial que contemple as necessidades da população e a luta pela saída de Bolsonaro e Mourão do governo.

Entidades de base, como fóruns regionais, movimentos estudantis e seções sindicais, formaram o quarto bloco. As e os representantes das entidades citaram a importância da luta, da resistência e de ter esperança para mudar o cenário do país. A recente mobilização “Vida, Pão, Vacina e Educação”, acompanhada do Fora Bolsonaro, feita nas ruas e redes, foi relembrada, além de outras mobilizações realizadas desde o ano passado em defesa da vida, da educação, da democracia e do Estado de Direito.

Após as exposições, as e os estudantes e trabalhadores (as) da Educação Básica e do Ensino Superior que participaram da plenária virtual se inscreveram para expor a sua realidade local e compartilhar as ações de lutas.

Ao final do encontro virtual, foi realizada a leitura da Carta dos Lutadores da Educação ao Brasil, assinada pelas entidades organizadoras da Plenária, em defesa da vida, da democracia, da educação pública e pela retomada do Estado Democrático de Direito. 

“Nós, trabalhadoras e trabalhadores da Educação e estudantes do Brasil, deliberamos, em plenária nacional, pela consolidação de nossas lutas em defesa da vida, da democracia e da educação pública, gratuita, laica, democrática, inclusiva e de qualidade social, e posicionamo-nos contra os desmandos e retrocessos nas políticas públicas deste governo gritando por todas as janelas, ruas e carros do Brasil: 'Fora Bolsonaro'”, diz o trecho final do documento. Leia a carta na íntegra. 

 

Fonte: ANDES-SN

Print e Edição: Bruna Homrich/Assessoria de Imprensa da Sedufsm

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