Dirigente da CPS-Conlutas destaca força da greve do funcionalismo SVG: calendario Publicada em
SVG: atualizacao Atualizada em 14/08/15 20h10m
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Paulo Barela esteve presente em atividades do 60º Conad, em Vitória

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Para o dirigente nacional da CSP-Conlutas, Paulo Barela, a greve do funcionalismo público federal é forte. Em que pese as tentativas de fragilização por parte do governo, muitas categorias seguem firmes em suas lutas: docentes e técnico-administrativos em educação (TAEs) das universidades e institutos federais; trabalhadores do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS); da Fundação Oswaldo Cruz e setores da base da Condsef, como o Instituto Nacional de Confraternização e Reforma Agrária (INCRA). Barela esteve presente nos dois primeiros dias do 60º Conad do ANDES-SN, que ocorre desde quinta-feira, 13, e vai até o domingo, 16, em Vitória (ES).

“Há uma greve forte no funcionalismo público de forma geral, mas está sendo atacada muito diretamente pelo governo, que vem contando com a complacência de direções sindicais. Há um setor ligado ao governo que está boicotando e nem entrou na greve”, critica o dirigente. Ele diz que hoje existe uma preocupação por parte de centrais como CUT e CTB em proteger o governo federal do que seria um pseudo ataque da direita. “Não temos acordo com isso, pois a direita está no governo na figura de Kátia Abreu, Joaquim Levy e outros expoentes. Por isso não somos de acordo nem de ir ao ato do dia 16 – capitaneado pelo PSDB -, nem ao do dia 20, cuja intenção é defender o governo Dilma. Defendemos a construção de uma terceira via”, defende Barela.

E a mobilização, em sua análise, não se esgota no funcionalismo público. Há uma série de ataques que vêm sendo feitos e que extrapolam esse segmento da classe trabalhadora, do que é exemplo a Agenda Brasil, um “pacto do governo junto com Renan Calheiros de taxação do SUS [Sistema Único de Saúde]. De acordo com a faixa salarial, o trabalhador poderá ter de pagar por procedimentos do SUS, o que é um absurdo”, opina. O aumento nas demissões, a redução drástica de trabalhadores na construção civil e os planos de ajustes que retiram direitos são outros exemplos de tais investidas.

“Isso está elevando ainda mais a miserabilidade. Tudo em nome de pagar a dívida pública e garantir o lucro dos empresários”, aponta o dirigente da CSP-Conlutas, já antecipando que, para a segunda quinzena de setembro, a central sindical está organizando, em conjunto com outras entidades, uma jornada de lutas para mostrar que existe outra alternativa à classe trabalhadora.

“Temos certeza de que podemos reunir milhares de pessoas contra o plano de proteção ao emprego, contra o PLC 4330, contra as Medidas Provisórias (MP’s) 664 e 665, que, embora já sejam leis, podem ser revogadas com luta, contra a exigência de pagamento de taxa no SUS. Estamos chamando todos que querem lutar para que venham construir esse terceiro campo”, conclui Barela.

Entrevista concedida a Giselle Pereira

Texto e foto: Bruna Homrich

Assessoria de Imprensa da Sedufsm

 

 

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