Centenas gritam Fora Bolsonaro pelas ruas de Santa Maria SVG: calendario Publicada em 03/07/21 20h08m
SVG: atualizacao Atualizada em 03/07/21 20h15m
SVG: views 772 Visualizações

Ato neste sábado, 3, denunciou política genocida e corrupta do governo federal na gestão da pandemia

Alt da imagem
Brasil registrou pelo menos 362 atos contra Bolsonaro neste sábado

Mais um capítulo na luta do povo contra o governo genocida e corrupto de Bolsonaro foi escrito na tarde deste sábado, 3 de julho. Assim como em centenas de outras cidades brasileiras, Santa Maria registrou protesto em repúdio à política negacionista do governo federal, recentemente envolvido em denúncias de corrupção envolvendo a compra de vacinas.

Durante o protesto, que iniciou na Praça Saldanha Marinho e depois percorreu ruas centrais da cidade, diversas reivindicações foram lembradas, a exemplo da construção de um plano efetivo e célere de vacinação, da luta contra o desmonte das universidades e dos serviços públicos, da rejeição à Reforma Administrativa, da necessidade de derrubar o Projeto de Lei (PL) 490, que significa um retrocesso na demarcação de terras indígenas, da mobilização da comunidade LGBTQIA+ em defesa de direitos.

A categoria docente esteve presente no ato, na figura de dirigentes da Sedufsm, integrantes do Conselho de Representantes da entidades e diversos professores(as) da base.

“Não sairemos das ruas enquanto esse governo não cair e levar, junto com ele, seus generais, milicianos e negacionistas. Esse governo é o principal responsável pela morte de meio milhão de brasileiros e brasileiras nesse país. É o responsável pela fome, pelo desalento, pelo desemprego e pela explosão do trabalho informal no nosso país. Enquanto isso, os banqueiros e os ricos acumulam fortunas e comemoram as privatizações e a destruição dos serviços públicos. Somos Fora Bolsonaro por vacina, por testagem e por verbas para educação e saúde. Somos Fora Bolsonaro porque nós sim temos orgulho da UFSM”, disse a professora Márcia Morschbacher, diretora da Sedufsm.

Representando a União Nacional dos Estudantes (UNE), Lucas Reinehr lembrou o recente ataque feito pelo senador Luis Carlos Heinze (PP) à UFSM.

“[Ele] Nunca contribuiu em nada com nossa universidade e a única coisa que faz é criminalizá-la, justamente porque sabe que as universidades, com suas políticas de democratização e permanência, são ferramentas muito importantes para o desenvolvimento do nosso país. Se empurrar o fascista cai, mas tem que empurrar muito e com força, para que nem ele, nem nenhuma dessas outras figuras que representam esse projeto nefasto, neoliberal, que nos explora, oprime e acaba com nossas vidas, subam mais”, ponderou Lucas, destacando, também, que os protestos realizados contra o governo são completamente diferentes dos protestos realizados por apoiadores do bolsonarismo.

Enquanto Bolsonaro e seus aliados promovem passeatas com aglomerações e desrespeito ao uso de máscaras, as manifestações em denúncia ao genocídio em curso respeitam o distanciamento, usam máscaras (de preferência, PFF2) e álcool em gel. “Essa é uma luta em defesa da renda, da vida, das oportunidades para a juventude, do povo indígena, da população negra e LGBT”, conclui Reinehr.

Protestos nacionais

O Brasil registrou pelo menos 362 atos contra Bolsonaro neste sábado, a exemplo das capitais Aracaju, Belém, Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Maceió, Manaus São Paulo, Salvador. Manifestantes também estiveram nas ruas de Barreiras (BA), Dourados (MS), Foz do Iguaçu (PR), Humaitá (AM), Itacoatiara(AM), Parintins(AM), Paulo Afonso (BA), Pelotas (RS), Porto Seguro (BA), Viçosa (MG), Vitória da Conquista (BA), dentre outras cidades.

Segundo informações do site do ANDES-SN, manifestações contra o governo brasileiro também foram registradas em países europeus como Alemanha, Áustria, Inglaterra e Irlanda. Em Berlim, por exemplo, dezenas de manifestantes se encontraram no Portão de Brandemburgo portando faixas e cartazes em que criticavam a gestão da pandemia no Brasil e pediam o impeachment de Bolsonaro, além de denunciarem a violência contra os povos indígenas. Os cartazes também lembravam a vereadora Marielle Franco, assassinada em março de 2018, no Rio de Janeiro.

Veja mais fotos do ato deste sábado na galeria de fotos publicada em nossa página de Facebook. 

 

 

Texto: Bruna Homrich

Fotos: Bruno Silva

Assessoria de Imprensa da Sedufsm

 

 

 

SVG: camera Galeria de fotos na notícia

Carregando...

SVG: jornal Notícias Relacionadas

Breno Altman lança livro “Contra o Sionismo” em Santa Maria

SVG: calendario 27/03/2024
SVG: tag Sedufsm
Evento promovido pela Sedufsm e Comitê Palestina Livre acontece no dia 9 de abril, no campus da UFSM

Docentes rechaçam minuta sobre grupos e espaços de pesquisa

SVG: calendario 27/03/2024
SVG: tag Sedufsm
Grupo de Trabalho Ciência e Tecnologia discutiu proposta da reunião, que tem prazo até 3 de abril para envio de contribuições

Sedufsm visita campus UFSM Cachoeira do Sul para integração com docentes

SVG: calendario 26/03/2024
SVG: tag Sedufsm
Atividade faz parte da programação de acolhimento do início do semestre letivo, e tem como objetivo conversar sobre demandas que afetam a categoria
Veja todas as notícias