18A: atos realizados em cidades do país protestam contra projetos de Bolsonaro SVG: calendario Publicada em 19/08/21 10h56m
SVG: atualizacao Atualizada em 19/08/21 11h17m
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Vacina, auxílio emergencial, oposição às privatizações e à Reforma Administrativa estavam na pauta

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Docentes participaram de manifestações em Brasília

Um dia de luta e de greve em defesa dos serviços públicos e pelo Fora Bolsonaro e Mourão, realizado em todas as 27 capitais e em pelos menos outros 60 municípios brasileiros. Essa é a definição dessa quarta, 18A, quando foram realizadas manifestações em defesa das servidoras e dos servidores públicos, contra a Proposta de Reforma Administrativa (PEC 32), a privatização das estatais e a Medida Provisória (MP) 1045. Em Santa Maria, sindicatos, partidos e movimentos promoveram uma aula pública na praça Saldanha Marinho.

Na pauta dos protestos também foram incluídas outras reivindicações, como por exemplo, a ampliação do auxílio emergencial, vacina para todas e todos, e ainda mais emprego, saúde e educação para a população. Os atos começaram pela manhã e ocorreram ao longo de todo o dia, sendo que em alguns lugares chegaram ao final da tarde e até adentraram a noite.

O 18A, inicialmente chamado pelo Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) em conjunto com servidores de estados e municípios e trabalhadores das estatais como um dia de greve dos serviços públicos, foi incorporado na agenda de lutas das centrais sindicais e pela campanha Fora Bolsonaro.

Luta docente

Os docentes de todo país se somaram à luta contra a reforma administrativa (PEC 32), a nova reforma trabalhista (MP 1045) e em defesa dos Correios e demais estatais e, ainda, das universidades, institutos federais e Cefets, que estão sendo alvo de ataques do governo federal desde o início da gestão, em 2019.

Na capital federal, Brasília, servidores e servidoras se reuniram em frente ao Anexo 2 da Câmara dos Deputados, para pressionar parlamentares a se posicionarem contrários às medidas que atacam servidores e servidoras e retiram direitos da classe trabalhadora. A diretoria nacional do ANDES-SN esteve presente, bem como representantes da Associação de Docentes da Universidade de Brasília (Adunb).

"O ANDES-SN há 40 anos luta pela Educação Pública nesse país. Que constrói uma educação pública, gratuita, laica e de qualidade que precisa ser financiada com o fundo público. Mas essa educação está ameaçada. a Saúde pública está ameaçada, mas é muito importante dizer hoje que o grito que precisa ecoar no Brasil inteiro é o Fora Bolsonaro”. A presidenta do ANDES-SN também lembrou o impacto da PEC 32 para a classe trabalhadora e reafirmou a necessidade da luta unificada de toda a população para derrotar esse ataque.

De acordo com vários especialistas, se a PEC 32 for aprovada nos termos desejados pelo governo federal, inúmeras carreiras podem ser extintas e áreas como Saúde e Educação serão ainda mais precarizadas.

Atos pelo Brasil

Confira algumas das atividades que ocorreram pelo país afora.



Na Bahia, servidores públicos das três esferas - federal, estadual e municipal - iniciaram uma greve geral e fizeram um protesto em Salvador, pela manhã. A manifestação teve início no Largo do Campo Grande e seguiu para a Praça Castro Alves. Docentes também foram às ruas em Ilhéus, Vitória da Conquista e Feira de Santana.

Em Fortaleza (CE), o ato, pela manhã, saiu da Praça da Imprensa até a Assembleia Legislativa do estado, onde, à tarde, ocorreu uma Audiência Pública virtual sobre a PEC 32. Em João Pessoa (PB), o ato foi em frente ao Ministério da Economia. Já em Aracaju (SE), o protesto ocorreu, a partir das 15h, na Praça General Valadão. Em Recife (PE), pela manhã foi realizada a Feira dos Serviços Públicos, na Praça do Diário, com doação de livros, e a tarde (15h), ocorreu um ato na Faculdade de Direito do Recife com caminhada até o prédio dos Correios.

No Rio Grande do Norte, pela manhã houve ato em Mossoró, em frente ao INSS, seguido de carreata. Na capital Natal, o ato correu no período da tarde. Em Teresina (PI), a atividade aconteceu, de manhã, na Praça da Liberdade. Em São Luís (MA), a manifestação ocorreu às 16h na Praça Deodoro.

Em Maceió (AL), servidores e servidoras paralisaram as atividades e se reuniram na manhã desta quarta-feira (18), no bairro da Ponta Verde. Houve também um protesto na praia de Pajuçara, em frente ao prédio onde mora o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).

Em Belém (PA), houve uma marcha pelas ruas da capital rumo à Câmara Municipal de Belém. Em Manaus (AM), a manifestação foi a partir das 15h, com concentração na Praça da Polícia, no centro da cidade. Em Parintins, o ato público estava marcado para 17h30, na Praça da Catedral. Em Boa Vista (RR), o protesto começou cedo, às 8h, em frente ao prédio da Caixa Econômica Federal. Já em Macapá (AM), servidoras e servidores se reuniram com faixas e cartazes na Assembleia Legislativa do Estado.

No Mato Grosso do Sul (MS), houve protestos em frente à Universidade Federal do MS, em Campo Grande, e panfletagem em Aquidauana. Em Cuiabá (MT), o ato conjunto dos servidores municipais, estaduais e federais foi na Praça Ulisses Guimarães, em frente ao Tribunal Regional do Trabalho, a partir das 8h.

No Rio de Janeiro, ocorreram vários atos pelas cidades fluminenses como Niterói, Rio das Ostras, Volta Redonda, e uma manifestação no centro da capital, a partir das 16h. Em São Paulo, além de protestos no interior, na baixada santista e no grande ABC, houve protesto na capital, a partir das 15h, na Praça da República.

No Paraná também ocorreram várias manifestações pelo estado em cidades como Londrina, Maringá, Ponta Grossa, Guarapuava, Foz do Iguaçu, entre outras. Também estava marcado um ato público na praça Santos Andrade, a partir das 18h, em Curitiba. Em Florianópolis (SC), o protesto também foi no centro da cidade, em frente à Catedral.

Rio Grande do Sul

Já no Rio Grande do Sul, em diversas partes do estado foram realizados protestos, panfletagens e passeatas. Em Santa Maria, sindicatos e movimentos sociais realizaram uma aula pública sobre a reforma administrativa, às 15h, na Praça Saldanha Marinho. Em Pelotas, o ato foi no largo do Mercado Público, a partir das 16h30. Em Rio Grande, houve panfletagem, a partir das 14h, no Largo Dr. Pio. Em várias universidades e institutos federais do estado, as seções sindicais colocaram outdoors e faixas expondo os riscos da PEC 32. Na capital Porto Alegre, além de atos realizados pela manhã, estava prevista uma grande caminhada unificada, partindo da Esquina Democrática às 18h.


“Nós tivemos uma adesão muito grande das nossas seções sindicais. Mais de 60 seções realizaram assembleias e construíram localmente atos no dia de hoje. A greve do serviço público movimentou muitos estados e municípios com mobilizações. Foi importante também para demonstrar, de modo unificado e efetivo, o enfrentamento à PEC 32. Importante pra fortalecer também a luta pelo Fora Bolsonaro”, avaliou Rivânia Moura, presidente do ANDES-SN.

Fonte e imagens: ANDES-SN
Edição: Fritz R. Nunes (Sedufsm)

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