Dica: filme retrata disputa política no esporte olímpico SVG: calendario Publicada em 21/01/22 11h18m
SVG: atualizacao Atualizada em 21/01/22 11h21m
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Professor Antonio Guilherme Schmitz Filho sugere documentário “Ícaro”

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"Ícaro", com duração de duas horas, ganhou Oscar de melhor documentário

Sextou! Nesta sexta, 21 de janeiro, vamos a mais uma dica cultural. O professor Antonio Guilherme Schmitz Filho, do departamento de Desportos Coletivos do Centro de Educação Física (CEFD) da UFSM, aconselha a que se assista ao filme-documentário Ícaro (2017). Neste documentário, vencedor do Oscar, um ciclista norte-americano mergulha em um gigantesco escândalo de doping envolvendo um cientista russo perseguido por Vladimir Putin. O filme de Bryan Fogel ganhou o Oscar de Melhor Documentário e também o inédito Orwell Award, no festival de Sundance. Com duração de aproximadamente duas horas, o filme encontra-se disponível no Netflix.

“O filme/documentário Ícaro (2017) é uma boa indicação para se compreender melhor como o esporte reflete diversas facetas, trazendo elementos do passado para o presente. Nas Olimpíadas de Tóquio, facetas da guerra fria alcançaram definitivamente nossos tempos, com atletas russos banidos das competições. Lembrando que, nas Olimpíadas do Rio, a atletismo russo sofreu duro golpe de impedimento.

Neste contexto, o documentário oportuniza o entendimento dos esforços realizados para a superação entre partes (Bloco Socialista x Bloco Capitalista). Uma luta constante no espaço esportivo mundial que se estende em níveis de complexidade cada vez mais sofisticados. Embora, a Rússia protagonize a estratificação de como é possível burlar o sistema antidoping, o próprio protagonismo faz pensar em como as coisas de fato acontecem e escapam ao rígido controle da WADA (Agência Mundial Antidoping).

O diretor Bryan Fogel assume o papel central na trama político-esportiva e se submete ao uso de esteroides e anabolizantes, o que dá mais sentido a uma abordagem em busca da verdade. Ele alterna o protagonismo com Grigory Rodchenkov (ex-diretor da agência antidoping russa). A partir daí, a importância do fato exposto vai para além do dito, traz nas entrelinhas “o não dito”. Estimula a análise crítica de todo o aparato olímpico e os diversos interesses que envolvem o fenômeno esportivo nos dias de hoje. O documentário é uma fonte interessante de indícios que podem ser revisitados novamente ou alcançados em outras abordagens similares, fica a dica!.”


Professor Antonio Guilherme Schmitz Filho

Departamento de Desportos Coletivos do CEFD-UFSM.



Imagem: Divulgação e Arquivo pessoal

Edição: Fritz R. Nunes (Sedufsm)

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