Pedidos de aposentadoria de servidores(as) disparam com Bolsonaro SVG: calendario Publicada em
SVG: atualizacao Atualizada em 14/06/22 18h16m
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Apenas na UFSM, entre 1º de janeiro de 2019 e 13 de junho de 2022, foram 125 docentes aposentados(as)

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Levantamento realizado pelo Portal Metrópoles aponta que, entre os anos de 2019 e 2021, 62,7 mil funcionários(as) da União aposentaram-se. A pesquisa foi realizada tendo por base dados do Painel de Estatística de Pessoal (PEP), plataforma do Ministério da Economia.

Segundo o mapeamento, nos três primeiros anos do governo de Jair Bolsonaro (2019-2021), o número de aposentadorias de servidoras e servidores públicos superou o registrado durante o mesmo período dos mandatos de Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2005, 30,6 mil servidores/as aposentados/as) e de Dilma Rousseff (2011-2013, 48,3 mil aposentadorias).

As mais de 60 mil aposentadorias durante a gestão bolsonarista só ficam atrás das(os) 87,7 mil servidoras(es) aposentadas(os) nos três primeiros anos (1995-1997) do governo de Fernando Henrique Cardoso (FHC).

Números da UFSM

Conforme dados fornecidos pela Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (Progep) à Assessoria de Imprensa da Sedufsm, entre 1º de janeiro de 2019 e 13 de junho de 2022, 418 servidoras e servidores da UFSM se aposentaram. Destes, 117 são professores(as) do Ensino Superior, 8 são professores(as) do Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico, e 293 são técnico-administrativos em educação. 

Reformas e precarização

Algumas das explicações creditadas a essa alta nos pedidos de aposentadorias dizem respeito, primeiramente, às reformas que mexem na previdência social e na administração pública. No período FHC, por exemplo, ocorreu a Reforma Administrativa. E, no período Bolsonaro, a Reforma da Previdência.

Para o secretário-geral da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), Sérgio Ronaldo, a precarização do serviço público também tem impulsionado os pedidos de aposentadoria de servidores e as servidoras..

“O que acontece é que o serviço público, com essa política de arrocho e retirada de direitos, deixou de ser atrativo. Tudo isso faz com que o funcionalismo vá para casa”, pondera.

Ainda segundo o sindicalista, a cada 100 servidores e servidoras que deixaram os quadros da União, somente 32 foram repostos(as). Hoje, a União mantém 573 mil servidores(as) ativos.

“Se já está ruim, pouco a pouco a prestação de serviço vai entrar em catástrofe. Cada vez mais o serviço ficará precarizado para a população”, critica.

Campanha Salarial

Desde o início deste ano, as servidoras e os servidores públicos, representados por suas entidades sindicais, mobilizam-se em uma Campanha Salarial que tem como reivindicação central um reajuste de 19,99% para todas as categorias.

Desde 2019, o funcionalismo público perdeu 32,25% de seu poder de compra. Ainda assim, o índice de reajuste apresentado pelo governo Bolsonaro foi de apenas 5%, e mesmo esses 5% podem ser rifados em troca de um aumento no valor do vale-alimentação (benefício que não atinge justamente as e os aposentados).

 

Texto: Bruna Homrich, com informações de Portal Metrópoles

Imagem: Agência Brasil

Assessoria de Imprensa da Sedufsm

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