Assembleia docente aprova calendário de mobilização SVG: calendario Publicada em 22/06/22 19h32m
SVG: atualizacao Atualizada em 22/06/22 19h40m
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Indicativo de deflagração de greve foi rejeitado pela maioria

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Plenária ocorreu no Auditório Flavio Schneider (CCR), mas também teve participações virtuais

A assembleia das e dos docentes da UFSM, ocorrida na tarde desta quarta, 22, no Auditório Flávio Miguel Schneider (prédio 42/CCR), rejeitou a proposta vinda do setor das federais do ANDES-Sindicato Nacional, que apontava para um Indicativo de Deflagração de Greve a partir de segunda, 27 de junho. O entendimento majoritário na plenária foi de que não existe, ainda, um movimento forte o suficiente, tanto em nível local, como em âmbito nacional, que possibilite um movimento paredista consistente para que se alcance as principais reivindicações, como por exemplo, reajuste salarial e o fim do corte de recursos para as universidades. Todavia, a assembleia aprovou um calendário de atividades que busca justamente fortalecer a mobilização.

A novidade na reunião desta quarta foi o fato de ela ter sido feito de forma híbrida. Uma parte de professores e professoras estava participando na forma presencial, e a outra parte estava presente virtualmente, através do Google Meet. Conforme a mesa que dirigiu a reunião, formada pelo presidente da Sedufsm, professor Ascisio Pereira, e pelas diretoras, professoras Marcia Morschbacher e Teresinha Weiller, participaram 18 docentes presencialmente e 20 na forma on-line. Na votação sobre o indicativo de deflagração de greve em 27 de junho, 23 votaram contrários e 10 foram favoráveis.

A posição votada na plenária da Sedufsm será levada no próximo sábado, 25, a Brasília, pela vice-presidente da entidade, professora Marcia Morschbacher, que participa da reunião do Setor das IFES do ANDES-SN, quando será o feito o balanço das assembleias gerais de docentes pelo país. 

Atividades aprovadas

O calendário de atividades para fortalecer a mobilização:

- Participação do ‘Ocupa universidades, IFs e Cefet’s’ de 27 a 29 de junho. Para a UFSM, a proposta é de realizar panfletagens no campus, incluindo a agenda do dia 28 de junho, que já está reservado para a visita ao CCSH;

- Envio de uma delegação da Sedufsm na semana de 4 a 7 de julho, para efetuar, junto com outros sindicatos, ações de pressão junto a parlamentares e ao governo federal. Pela diretoria da seção sindical, já está escalado o professor Ascisio Pereira. Entretanto, será aberto espaço para docentes da base;

- Participação do 'Dia de Luta contra as privatizações e em defesa das empresas estatais', marcado para o dia 5 de julho, em âmbito nacional. Deverá ser organizado, em Santa Maria, uma atividade específica com esse mote.

Pontos na pauta de reivindicação do setor de educação

Dentre os itens que compõem a pauta de reivindicações do setor de educação federal está o reajuste salarial, a revogação da lei do teto de gastos (EC/95), retirada do projeto de reforma administrativa (PEC/32), a recomposição orçamentária das universidades e demais Instituições Federais de Ensino, o fim das intervenções nas IFEs, reabertura de concursos públicos, entre outros pontos. Entretanto, até o momento, o governo federal não se dispôs a estabelecer um processo de negociação.

Texto: Fritz R. Nunes
Fotos: Rafael Balbueno e Fritz Nunes
Assessoria de imprensa da Sedufsm

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