Confira entrevista com as chapas que concorrem à Sedufsm SVG: calendario Publicada em
SVG: atualizacao Atualizada em 17/10/22 19h09m
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Chapa ‘Renova Sedufsm’ e chapa ‘Re(agir)’ abordam temas como PEC 32, cortes orçamentários, prioridades

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Homologação das chapas pela comissão eleitoral da Sedufsm, no dia 10 de outubro

Na próxima semana, dias 25 e 26 de outubro, haverá eleições à diretoria da Sedufsm (biênio 2022-2024) e ao Conselho de Representantes. Buscando contribuir com o debate eleitoral, a assessoria de Comunicação da Sedufsm propôs um conjunto de sete questões, apresentadas às duas chapas concorrentes à diretoria: chapa 1 (Renova Sedufsm), que é de situação; chapa 2, Re(agir), de oposição, na última quinta-feira, 13. As respostas chegaram nesta segunda-feira, 17, e serão publicadas na sequência, pela ordem de inscrição das chapas.

Os temas abordados na entrevista tratam de aspectos candentes na atualidade, como são o caso dos cortes que afetam as Instituições Federais de Ensino, a ameaça pairando sobre os serviços públicos através da PEC 32 (Reforma Administrativa), e a definição que se dará em novembro próximo, sobre a permanência ou não do ANDES-SN como entidade vinculada à central sindical CSP-Conlutas.

Para além das questões nacionais, os questionamentos realizados às chapas transitam em aspectos como a relação com os docentes dos vários campi da UFSM, a possibilidade de ser construída uma sede no campus sede (Camobi), estratégias para a busca de novas sindicalizações e as prioridades para o próximo período.

A chapa 1, Renova Sedufsm, primeira entrevistada, tem como candidatos (as) os (as) seguintes professores (as):

Presidente: Ascísio dos Reis Pereira (Departamento de Fundamentos da Educação/CE)

Vice-presidenta: Márcia Morschbacher (Departamento de Metodologia do Ensino/CE)

Secretária-geral: Teresinha Heck Weiller (Departamento de Enfermagem/CCS)

Primeiro-secretário: Leonardo da Rocha Botega (Colégio Politécnico)

Tesoureira-geral: Liane de Souza Weber (Departamento de Engenharia Rural/CCR)

Primeira-tesoureira: Simone de Freitas da Silva Gallina (Departamento de Administração Escolar/CE)

Primeira suplente: Neila Cristina Baldi (Dança Licenciatura/CEFD)

Segunda suplente: Cláudia Cisiane Benetti (Departamento de Metodologia do Ensino/CE)

Terceiro Suplente: Marcos Botton Piccin (Departamento de Educação Agrícola e Extensão Rural/CCR).

Inscrição da chapa 1: professoras Liane Weber e Marcia Morschbacher

Sedufsm- Uma das pautas mais prementes do momento se refere aos bloqueios orçamentários que estão sufocando as universidades e institutos federais. Na avaliação da chapa, de que forma a seção sindical deve envolver-se nesse debate e que tipo de proposta abordar?

Chapa 1- A SEDUFSM tem sido uma importante protagonista, junto com as demais entidades representativas dos segmentos da UFSM (SINASEFE, ATENS, ASSUFSM, DCE e APG) na luta contra os cortes orçamentários. Essa unidade tem sido fundamental para a mobilização contra esse projeto de destruição das universidades e institutos federais que se instalou em nosso país. Para além desse aspecto, destacamos o diálogo com a população sobre os cortes orçamentários (denunciando de forma ampla as suas consequências) é fundamental, pois as suas consequências não se restringem aos muros da universidade – a exemplo da demissão de trabalhadores/as terceirizados/as e o montante que deixa de circular nas economias locais. Nesse sentido, entendemos que essas duas estratégias devem ser mantidas e ampliadas em nossa seção sindical.

Sedufsm- O projeto de Reforma Administrativa (PEC 32), que se aprovado, promove um desmonte nos serviços públicos do país, foi estancado por uma ampla campanha de denúncia. Entretanto, o presidente da Câmara Federal quer retomar a proposta após as eleições. Quais as estratégias para barrar essas mudanças?

Chapa 1- As estratégias passam por articulação local, estadual e nacional entre os sindicatos das esferas federal, estadual e municipal – dado que a PEC 32, se aprovada, atingirá a todos/as os/as servidores públicos, incluindo os/as da ativa e aposentados/as, os/as atuais e os/as novos/as. Avaliamos que, nacionalmente, as jornadas de lutas realizadas em Brasília em 2021, com pressão junto aos/às deputados/as, foram muito importantes para barrar a votação da PEC 32 e, portanto, devem ser retomadas tão logo a PEC entre na pauta. Outra estratégia, de caráter local (mas não menos importante), é o permanente diálogo com a população sobre os malefícios da PEC 32, pois se ela for aprovada, perdem todos/as: servidores e servidoras e a população que diariamente utiliza os serviços públicos. Trabalhamos em 2021 com ambas as estratégias e entendemos que elas foram muito importantes para que a PEC 32 não fosse à votação na ocasião. Como ela volta no cenário, indicando uma disposição da presidência da Câmara a retomar a pauta, nós servidores/as públicos temos o compromisso de combatê-la por meio de todos os instrumentos políticos e jurídicos possíveis.

Sedufsm- Qual o entendimento da chapa que concorre à Sedufsm no que se refere ao ANDES se manter ou não filiado à central sindical CSP-Conlutas?

Chapa 1- Nossa avaliação é a de que a desfiliação do ANDES-SN da CSP-Conlutas é necessária, devido aos impactos da política da central sindical na política do nosso sindicato nacional. Citamos o recente exemplo do não reconhecimento do impeachment da presidenta Dilma Rousseff em 2016 como golpe. Enquanto eram organizados mais de 80 comitês em defesa da democracia e contra o golpe dentro das universidades e institutos federais, o ANDES-SN afirmava que não estávamos diante de golpe e não se engajou nessa mobilização – e as consequências do golpe são sentidas até hoje. A defesa da democracia é também compromisso do movimento sindical. Esse é um exemplo da política estreita e de isolamento que a CSP Conlutas realiza e que isola o ANDES-SN das grandes mobilizações e da articulação mais ampla com os movimentos sociais e sindicais.

Sedufsm- Na visão da chapa concorrente, qual vai ser a prioridade em caso de assumir a diretoria da Sedufsm?

Chapa 1- Nossa prioridade em nível nacional, em articulação com os demais sindicatos, será de duas ordens: o enfrentamento à PEC 32 da reforma administrativa, que acaba com os serviços públicos e retira direitos dos/as servidores das três esferas (federal, estadual e municipal); e a recomposição e ampliação do orçamento das universidades e institutos federais e da ciência e tecnologia – combater a precarização das nossas instituições só será possível com verbas à altura.

Em nível local, nossa prioridade será ampliar o debate sobre a carreira dos/as docentes, tanto do magistério superior quanto EBTT. Avaliamos que essa é uma questão muito cara ao movimento docente e que tem sido pouco debatida. Além disso, avaliamos que a atenção às demandas cotidianas dos/as docentes, ligadas ao dia-a-dia do trabalho docente, é uma questão fundamental.

Sedufsm- O que pensa a chapa em relação a ter uma sede no campus de Santa Maria?

Chapa 1- Consideramos ser uma demanda fundamental, que irá consubstanciar o processo de (re)aproximação da SEDUFSM com a categoria, intensificando os laços entre docentes e sindicato. Essa é uma pauta antiga dos/as docentes da UFSM sindicalizados/as na SEDUFSM e que teve avanços nesse ano de 2022, como a realização da audiência pública no dia 27 de setembro, que teve por objetivo que as entidades representativas dos segmentos da UFSM manifestassem interesse sobre a pauta e da qual a SEDUFSM participou. Almejamos que a sede possa ser um espaço de mobilização e de luta dos/as docentes, mas também de encontro dos/as e com os/as colegas.

Sedufsm- Qual deve ser a política da entidade em relação aos (às) docentes dos campi da UFSM?

Chapa 1- A prioridade, em nossa avaliação, deve ser a de levar a SEDUFSM de forma mais frequente para os campi, para conversar com a categoria e obter desse diálogo as demandas cotidianas do/as docentes no contexto da multicampia. É nesse sentido que nossa chapa propôs em sua carta programa a implementação da “sede volante” da SEDUFSM nos campi de Cachoeira do Sul Frederico Westphalen e Palmeira das Missões, levando os serviços da SEDUFSM até onde os/as docentes estão. Outro aspecto a ser destacado as assembleias híbridas (presencial e online) que possam contemplar a participação dos/as docentes dos campi.

Sedufsm- Quais as estratégias para a ampliação de sindicalizadas e sindicalizados?

Chapa 1- A ampliação da sindicalização é tarefa de toda gestão de um sindicato. Ele deve chegar, por meio de todos os instrumentos possíveis, aos/às docentes e estimulá-los a buscar a sindicalização pelo reconhecimento de que o sindicato é um espaço fundamental da categoria. Nesse sentido, destacamos duas estratégias para a ampliação de sindicalizados/as: as campanhas de sindicalização periódicas e a construção da legitimidade e representatividade do sindicato junto à categoria – ou seja, o/a docente passa a reconhecer a SEDUFSM como um instrumento de luta importante e presente na defesa dos seus direitos e se vê representado/a nela.

 

A chapa 2, Re(agir), segunda a responder as questões, tem como candidatos (as) os (as) seguintes professores (as):

Presidente- Gihad Mohamad (Departamento de Estruturas e Construção Civil/CT)

Vice-presidente- Hugo Gomes Blois Filho (Departamento de Arquitetura e Urbanismo/CT)

Secretária-geral: Maristela da Silva Souza (Departamento de Desportos Individuais/CEFD)

Primeira-secretária: Carmem Dickow Cardoso (Departamento de Química/CCNE)

Tesoureiro-geral- João Carlos Gilli Martins (Aposentado-CCNE)

Primeiro-tesoureiro- Carlos Alberto da Fonseca Pires (Departamento Geociências/CCNE)

Primeiro suplente: Francisco Estigarribia de Freitas (Aposentado/CE)

Segundo suplente- Gianfábio Pimentel Franco (Departamento de Ciências da Saúde- Campus Palmeira das Missões)

Terceira suplente- Luciana Menezes Carvalho (Departamento Ciências da Comunicação/CCSH- Campus Frederico Westphalen)


Inscrição da chapa 2: professor Gihad Mohamad e professora Carmem Dickow

Sedufsm- Uma das pautas mais prementes do momento se refere aos bloqueios orçamentários que estão sufocando as universidades e institutos federais. Na avaliação da chapa, de que forma a seção sindical deve envolver-se nesse debate e que tipo de proposta abordar?

Chapa 2- O atual governo segue implementando a pauta, imposta pelo capital, de diminuição do Estado, com a redução dos recursos para Saúde e Educação. Essa política inviabiliza o funcionamento das Instituições de Ensino Superior, implicando em cortes de bolsas, não pagamento de conta de energia, diminuição dos serviços terceirizados e assistência estudantil, o que impacta no ingresso e permanência dos(as) estudantes. Os impactos acabam afetando as economias dos municípios que sediam os campi da UFSM. Esse dinheiro é destinado para outras rubricas, garantindo o pagamento da dívida pública, o orçamento secreto e as emendas parlamentares. Um sindicato atuante tem como papel principal denunciar o desmonte da Educação Pública e ajudar na organização das diferentes frentes de luta que envolvem os sindicatos de servidores(as) públicos, os(as) discentes, técnicos(as) administrativos(as) e a comunidade externa à UFSM. Movimentos como o “Ocupa UFSM”, em defesa da educação e dos serviços públicos, são fundamentais como forma de pressão. Neste momento, com as constantes ameaças à Universidade e ao serviço público de um modo geral, é fundamental uma luta mais efetiva nas ruas, e não esperar as eleições para enfrentar esta agenda de retrocesso do governo. Temos que retomar a discussão sobre as estratégias de luta localmente e nacionalmente, bem como ter uma agenda de mobilização docente, discente e dos(as) técnicos administrativos(as) da UFSM. A SEDUFSM, sob a direção da Chapa [Re]Agir, não medirá esforços nesse processo com, e para, os(as) docentes da UFSM.    

Sedufsm- O projeto de Reforma Administrativa (PEC 32), que se aprovado, promove um desmonte nos serviços públicos do país, foi estancado por uma ampla campanha de denúncia. Entretanto, o presidente da Câmara Federal quer retomar a proposta após as eleições. Quais as estratégias para barrar essas mudanças?

Chapa 2- A reforma administrativa é mais um passo para diminuir o Estado, proposta essa de um governo com uma agenda liberal, privatista e patrimonialista. A PEC 32 vai criar uma casta de servidores(as) que terão direito à estabilidade, enquanto os demais terão vínculos frágeis de trabalho. A PEC da reforma administrativa traz a reforma trabalhista para dentro do serviço público. As estratégias para o enfrentamento envolvem a articulação entre todas as seções sindicais do Andes e a nacional, de forma a criar uma agenda de lutas em Brasília para pressionar deputados(as) e senadores(as). Propor a organização dos jurídicos das seções sindicais para verificar as inconstitucionalidades da PEC/32. Soma-se a isso, trabalhar nas bases eleitorais dos(as) deputados(as), com uma agenda ampla de lutas envolvendo os(as) servidores(as) municipais, estaduais e federais. É papel do sindicato mobilizar cada um(a) dos(as) sindicalizados(as) na tarefa de analisar e construir uma posição coletiva frente à tamanha afronta à história do Serviço Público. Nesse processo caberá à Chapa [Re]Agir ser o instrumento de informação e divulgação, e coordenadora do processo de reação e resiliência ao desmonte das IES.

Sedufsm- Qual o entendimento da chapa que concorre à Sedufsm no que se refere ao ANDES se manter ou não filiado à central sindical CSP-Conlutas?

Chapa 2- O 40° Congresso Nacional do ANDES-SN, realizado em abril de 2022, deliberou às seções sindicais a realização de um balanço junto à sua base sobre a relação de filiação do ANDES-SN à CSP-Conlutas. O resultado desse balanço será discutido no 14° CONAD extraordinário, que se realizará em novembro deste ano. A referida deliberação, embora cobrada pelos(as) participantes desta chapa, em assembleias docentes da SEDUFSM, por omissão da atual diretoria da Seção Sindical, não ocorreu. A nossa posição como chapa [Re]Agir é que esse debate, devido à sua importância, deverá ainda ser realizado com a profundidade que ele exige, uma vez que não se esgotará no 14° CONAD extraordinário. Entendemos que qualquer decisão de uma diretoria, sem a devida discussão na sua base, macula a democracia que deve nortear as decisões no interior de nossa categoria. Para a tomada de uma posição consciente e responsável, entendemos que seja necessário resgatar junto à categoria, entre outras questões, os seguintes norteadores para a discussão:

1) o processo de criação da CSP-Conlutas em que o Andes-SN, junto com outros sindicatos de trabalhadores(as) e movimentos sociais organizados, foi peça fundamental para o seu início;

2) antes da filiação à CSP-Conlutas, o Andes-SN era filiado à Central Única dos Trabalhadores (CUT), deliberando em 2005, após um extenso e amplo debate no 24º Congresso, a sua desfiliação da CUT;

3) a desfiliação à CUT se deu diante do entendimento do ANDES-SN de que essa Central feriu profundamente um dos seus princípios fundamentais, o de sua independência de classe, político-sindical, em relação aos governos, aos partidos políticos e às reitorias;

4) o ANDES-SN vivenciou um dos momentos mais críticos de sua história, com a criação do PROIFES na sede da CUT em São Paulo, em que colocaram o Andes-SN na ilegalidade, através de uma fracassada manobra jurídica de cassação da carta sindical do nosso sindicato nacional;

5) nesse momento crucial de tentativa de destruição do Andes-SN pelo governo à época, a CSP-Conlutas esteve ao lado do nosso sindicato defendendo-o desses ataques e colocando todo seu potencial político, humano e material a serviço dessa luta;

6) a CSP-Conlutas é a única Central que não é somente sindical, mas também popular. Fato este que potencializa a luta de nossa categoria junto a outras categorias de trabalhadores(as) e movimentos sociais organizados, facilitando lutas e conquistas individuais e coletivas;

7) existe por parte de coletivos ligados à CUT o entendimento que a CSP-Conlutas não foi contra o impeachment da ex-Presidenta Dilma e, por consequência, foi a favor do golpe. Cabe reafirmar que a base deve ter acesso às discussões no ANDES/SN e ter as informações do posicionamento da CSP-Conlutas em respeitar e garantir a autonomia sindical.

Em nome dos princípios do Andes-SN, classistas e de autonomia em relação ao Estado, aos governos e aos partidos, que também são princípios basilares na nossa central CSP-Conlutas, que defendemos que as seções sindicais do ANDES-SN, entre elas a SEDUFSM, deverá garantir o amplo debate na base da categoria, sobre a relação do Andes com a CSP-Conlutas para, então, serem reafirmados em nossos CONADs e Congressos.

Sedufsm-  Na visão da chapa concorrente, qual vai ser a prioridade em caso de assumir a diretoria da Sedufsm?

Chapa 2- A Chapa [Re]Agir atuará no sentido de resgatar a credibilidade da SEDUFSM como Seção Sindical do ANDES/SN e continuar sendo um dos sindicatos mais atuantes na defesa dos(as) trabalhadores(as) em Educação. A SEDUFSM sempre foi protagonista na organização e chamamento para as mobilizações. Temos que retomar e ampliar as ações que envolvem o acolhimento na área do adoecimento docente, do financeiro, do jurídico, cultural e social, sempre com a Autonomia e recuperando os espaços de deliberação da UFSM, como forma de defender e afirmar a qualidade de Vida e do exercício profissional dos(as) docentes, sejam estes(as) sindicalizados ou não.

Sedufsm- O que pensa a chapa em relação a ter uma sede no campus de Santa Maria?

Chapa 2- Sob a direção da [Re]Agir, a posição sobre a Sede no Campus será construída com os(as) docentes. Não cabe à direção executiva de um sindicato deliberar de forma vertical, pois este é papel da Assembleia Geral. Mas, cabe à diretoria disponibilizar aos(às) sindicalizados(as) todas as informações jurídicas e do impacto financeiro sobre a construção e a manutenção de mais uma Sede. Também, há que se pensar que a SEDUFSM representa a todos os(as) docentes da UFSM, de forma igualitária, logo, uma decisão desta envergadura não pode ser tomada em final de uma gestão, como uma mera ação para buscar votos, já que este tema não é novo. Justamente, por isso, que a sua efetivação não foi concretizada em gestões passadas. Cabe também enfatizar que uma direção Sindical não pode se permitir praticar aventuras, sem um prévio estudo (por exemplo do impacto financeiro), pois a SEDUFSM tem um capital material e imaterial já construído ao longo de todo este tempo, que precisa ser administrado com transparência, zelo e com qualidade.

Sedufsm- Qual deve ser a política da entidade em relação aos (às) docentes dos campi da UFSM?

Chapa 2- A Chapa [Re]Agir é a única que se compõe por membros dos campi de Frederico Westphalen e Palmeira das Missões, que trarão as demandas dos campi e propiciarão um diálogo mais próximo com os docentes. Prioritariamente, a Chapa [Re]Agir pretende retomar as ações políticas fundamentais para o movimento docente, sejam elas culturais, acadêmicas e sindicais, se fazendo presente em todos os campi da UFSM.

Sedufsm- Quais as estratégias para a ampliação de sindicalizadas e sindicalizados?

Chapa 2- Recuperar a presença da SEDUFSM nos locais de trabalho dos(as) sindicalizados (as). Como estratégia, aproximar-se dos(as) docentes sindicalizados(as) e não sindicalizados(as) e ouvir as críticas e sugestões. Retomar a Campanha “Compartilhando Conquistas”, mostrando por meio das visitas aos centros de ensino, a importância da sindicalização e, ao mesmo tempo, dialogando com os professores a respeito de carreira, previdência e saúde. Um sindicato e, principalmente a diretoria, precisa ser um local de ressonância do pensar, do agir dos(as) seus/suas sindicalizados(as), como forma de construção do diálogo da política sindical, sintonizada com os interesses dos(as) sindicalizados(as), e não de imposições verticalizadas e descoladas do cotidiano de sua base. Assim, os(as) sindicalizados(as) na gestão da [Re]Agir poderão se ver e se sentir levados(as) às instancias deliberativas do ANDES-SN. NUNCA ESQUEÇAMOS QUE UMA SEDUFSM FORTE É UMA UFSM FORTE.

 

Entrevista, texto e fotos: Fritz R. Nunes

Assessoria de imprensa da Sedufsm

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