Comando de Greve intensifica atividades na UFSM SVG: calendario Publicada em
SVG: atualizacao Atualizada em 29/05/12 18h20m
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Debates com professores e estudantes aconteceram nesta terça

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Professores Adriano e Rondon (vermelho) dialogam com a comunidade do CE

A adesão da UFSM à greve das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) tem movimentado a rotina da universidade. Cumprindo uma agenda de mobilização, o Comando Local de Greve (CLG) têm se dividido para acompanhar as mais diversas atividades que estão ocorrendo na universidade.

Nessa terça, 29, um dos exemplos de tal movimentação foi a atividade realizada pelos docentes do Centro de Educação (CE), às 11h30min, no Audimax. Na ocasião, os professores debateram e avaliaram as reivindicações da categoria e, obviamente, a greve.

Um dos principais pontos abordados pelos docentes do CE foi a importância do maior número possível de participantes nas assembleias gerais da categoria. Representando o Comando Local de Greve (CLG), os professores Rondon de Castro e Adriano Figueiró relembraram a todos que a próxima assembleia da categoria será nessa quarta, 30, às 14h, no auditório Lói Berneira (prédio 18, da Química).

Os dois professores aproveitaram o espaço para apresentar as reivindicações do movimento grevista das IFES. Para ilustrar a defasagem da carreira docente, por exemplo, Adriano apresentou um gráfico que compara as carreiras do Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT) e os docentes das IFES, categorias que, como afirmou o professor, “fazem a mesma coisa”. Nó gráfico fica evidente a evolução do plano de carreira para o MCT, enquanto a dos docentes não acompanhou as mudanças na economia brasileira.

Nessas condições, com a falta de perspectivas para a carreira docente, muitos professores não mais conseguem manter-se sem o auxílio de bolsas destinadas para outras tarefas, como o ensino a distância (EAD), por exemplo. Para Fugueiró, os docentes “estão sendo incentivados a buscar aquilo que o governo não oferece. Para não sentir a perda do salário buscasse uma bolsa no EAD, o que acaba escondendo a real situação”. Em concordância com o argumento colocado pelo representante do CLG, a diretora do CE, professora Helenise Sangoi, ressaltou que o reajuste salarial é importante, contudo é necessário que venha a partir de uma reestruturação da carreira.

Também foram citados outros casos em que os docentes chegam a atuar fora da universidade, o que não é permitido pelo regime de dedicação exclusiva (DE) do funcionalismo público, para complementar a renda. O produtivismo também foi criticado. Para os docentes do CE, o regime de produção de artigos, que contará para a progressão da carreira e leva em consideração apenas a quantidade de material produzido, afasta a ciência dos seus reais objetivos.

Por fim, para dar sequência ao debate sobre as reivindicações da categoria, foi decidido pelos docentes presentes que uma nova atividade será realizada nessa quarta, 30, às 10h. Na ocasião o professor Adriano Figueiró apresentará a proposta de carreira do governo e a contraproposta do ANDES-SN. O debate tem como objetivo preparar os docentes para a discussão que ocorrerá pela tarde na assembleia geral da categoria.

Assembleias estudantis e rádio

Durante essa terça-feira, 29, uma série de assembleias estudantis de diferentes cursos também foram realizadas. Na pauta de todas elas estava a greve. O CLG dividiu-se e procurou acompanhar algumas das atividades. Além disso, o presidente da SEDUFSM, Rondon de Castro, participou do programa “Espaço Sindical” da ASSUFSM. O programa foi ao ar na rádio Universidade às 12h30min. No final da tarde, membros do CLG participariam do programa do Diretório Central dos Estudantes, também na rádio Universidade.

Texto e fotos: Rafael Balbueno
Edição: Fritz R. Nunes
Assessoria de Imprensa da SEDUFSM

 

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