Docentes da UFSM realizam vigília na greve
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Atualizada em
11/06/12 18h22m
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Atividade acontece nesta terça, 12, na praça Saldanha Marinho
O Comando de Greve dos docentes da UFSM realizará vigília na praça Saldanha Marinho, nesta terça, 12 de junho, a partir das 16h. O objetivo da atividade é chamar a atenção para a pauta dos grevistas no momento em que estará acontecendo, em Brasília, uma reunião entre o Ministério do Planejamento e a direção do ANDES- Sindicato Nacional dos Docentes, que tratará do tema da carreira. Para a atividade dos professores de Santa Maria estão sendo convidadas entidades como Assufsm, DCE, Sinasefe, Cpers e Sinprosm.
O encontro acontece mesmo que integrantes da pasta tenham dito, semana passada, após a Marcha dos Servidores Federais, que o governo se sentia no direito de negociar apenas com quem não estivesse em greve.
O movimento paredista dos professores federais se aproxima de completar seu primeiro mês (dia 17) com 51 Instituições (Ifes) paralisadas. Na UFSM, a paralisação dos professores iniciou no dia 28 de maio e, nesta quarta, 13, terá uma assembleia de avaliação, marcada para as 14h, no auditório Loi Berneira (Química, prédio 18).
A greve ganha ainda mais força esta semana com a deflagração de greve dos servidores técnico-administrativos das universidades a partir desta segunda-feira e, se fortalece a partir de quarta, 13, com a greve também aprovada na base do Sinasefe, que abrange professores e técnico-administrativos de escolas técnicas e institutos federais. Para a semana que vem, no dia 18, a previsão é que outras categorias do funcionalismo federal também paralisem.
Agências de fomento
O Comando Nacional de Greve (CNG) do ANDES-SN encaminhou ofício ao diretor do CNPq/MCT, Glaucius Oliva, tratando do tema da greve. Conforme o documento encaminhado:
“o movimento paredista dos docentes das Instituições Federais de Ensino Superior, deflagrado nacionalmente no último dia 17 de maio, paralisou as atividades de ensino, pesquisa e extensão, tanto no âmbito da graduação como da pós-graduação. Essa paralisação traz implicações diretas aos projetos financiados por essa entidade, que afeta obrigações várias, dentre as quais, a apresentação de relatórios, defesas de teses e dissertações.
Ponderamos que ensino, pesquisa e extensão foram afetadas pela precariedade existente em muitas instituições, o que também é pauta da nossa greve, devendo assim, merecer dessa Instituição de fomento, um tratamento adequado ao momento em que o movimento está se desenvolvendo. A ciência comprometida e referenciada socialmente necessita de tempo e condições adequadas para ser produzida e a construção do fato político da greve tem esse sentido”.
Texto: Fritz R. Nunes com informações do CNG do ANDES-SN
Foto: Arquivo/SEDUFSM
Assessoria de Imprensa da SEDUFSM