Música e teatro animam ato unificado na UFSM SVG: calendario Publicada em
SVG: atualizacao Atualizada em 15/06/12 17h32m
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Representantes dos três segmentos falaram sobre a greve

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Público aprecia os músicos Daiane Diniz e Rodrigo Cunha

Música, teatro, pipoca e chimarrão. Esses foram os principais ingredientes que animaram o ato unificado em defesa de um ensino de qualidade, no final da tarde desta quinta, 14, em frente ao prédio da União Universitária, no campus da UFSM. A atividade reuniu os segmentos da universidade, através de suas entidades representativas, e cujas categorias estão em greve: SEDUFSM, Assufsm, Sinasefe e DCE.

A primeira a falar foi a dirigente do Sindicato dos Técnico-Administrativos da UFSM (Assufsm), Tânia Flores. Ela destacou que a paralisação foi uma resposta ao tratamento desrespeitoso com que o governo tem agido em relação aos técnicos (TAEs). Segundo ele, já são vários anos de protelação às reivindicações de uma categoria que ano a ano observa as distorções em seu plano de carreira, a ampliação da terceirização e da precarização no interior das Instituições Federais (Ifes).

Intercalado com as falas das representações dos segmentos o momento artístico da manifestação, que contou com a presença dos músicos Janú Uberti, Renato Miraihl, Daiane Diniz e Rodrigo Cunha, que discorreram desde o estilo MPB mais engajado até canções internacionais populares, na majestosa interpretação de Daiane. O evento ficou ainda mais alegre com a intervenção de professor e alunos do curso de Artes Cênicas. Eles integram o “Confabulandos” e trouxeram como encenação a ideia da união, pois sem ela, não há como se alcançar objetivos comuns.

O tema da união também foi destacado pelo presidente da SEDUFSM, professor Rondon de Castro, que esteve na atividade juntamente com diversos outros integrantes do Comando Local de greve dos docentes. Na avaliação de Rondon, a greve é a ferramenta que está unindo os segmentos, seja na UFSM, como no restante das mais de 50 instituições paralisadas. E o objetivo é de justamente de trazer de volta o pensamento de uma universidade que esteja voltada para a sociedade, e não para os interesses do mercado.

Direitos retirados

Quem também usou a palavra foi a coordenadora da seção sindical do Sindicato dos Servidores Federais do Ensino Básico e Tecnológico (Sinasefe), Nará Quadros. Ela destacou que o momento é de unir esforços, lembrando que os docentes e técnico-administrativos vinculados a esse sindicato ingressaram no movimento grevista nesta quarta-feira.

Nará considerou que a cada lei que o governo propõe, mais direitos são retirados. Segundo ela, se a Medida Provisória (MP) 568 alterou dispositivo que prejudica a percepção dos adicionais de insalubridade e periculosidade, a lei 11.784, de 2008, já havia alterado o percentual de 55% que vigorava a partir do fato de o docente estar em regime de Dedicação Exclusiva (DE). “A greve unificada demonstra que estamos cansados da estratégia governamental de apenas fazer de conta que negocia, e na última hora, empurra goela abaixo a proposta que interessa apenas ao próprio governo”, disse ela.

Já quase ao final do evento, se manifestou o representante dos estudantes, Alex Monaiar. Ele acabara de chegar de uma assembleia estudantil que iniciou às 13h30min e encerrou quase 5h depois. O integrante do DCE falou da importância do envolvimento dos alunos no debate da greve, pois o interesse no fortalecimento da universidade como instituição pública, gratuita, de qualidade e socialmente referenciada, não se restringe aos professores ou aos técnico-administrativos, mas a todos os segmentos.


Texto: Fritz Nunes com Bruna Homrich
Fotos: Fritz Nunes e Bruna Homrich (estagiária)
Assessoria de Imprensa da SEDUFSM

 

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