Proposta do governo não atende reivindicações dos TAEs Publicada em
Atualizada em 07/08/12 13h39m
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A proposta do governo aos técnico-administrativos em educação (TAEs), apresentada em reunião realizada nessa segunda-feira, 6, foi recebida com escárnio pela categoria, conforme informou Alcir Martins, do Comando Local de Greve (CLG) dos TAEs da UFSM. Segundo Martins, além de desconsiderar todas as outras reinvindicações da categoria, a proposta sequer atende plenamente as questões salariais, único ponto no qual o texto se atém. A oferta é de reajuste salarial de 15,8% parcelado em três vezes até 2015. A reunião foi realizada na sede do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), em Brasília. Participaram da reunião representantes da Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras (Fasubra) e do Sindicado dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), juntamente com representantes do MPOG e do Ministério da Educação (MEC).

Além da insatisfação referente ao conteúdo da proposta, conforme ressaltou Alcir Martins, a Fasubra ainda aguarda que o governo apresente a proposta oficialmente, visto que na reunião os termos foram colocados apenas durante a conversa. Uma nova reunião está marcada para a próxima sexta, 10. Até lá deve ser realizada uma rodada de assembleias locais que definirão oficialmente a posição da categoria, assim como uma contraproposta. Na UFSM a assembleia será na quinta-feira, 9, às 13h (primeira chamada), no auditório Gulerpe (anexo ao HUSM).

Reunidos em assembleia na manhã dessa terça, os TAEs da UFSM já avaliaram previamente a proposta, embora a posição oficial só seja definida na quinta. Um dos principais pontos abordados foi a necessidade de se referendar o conjunto da pauta da categoria desde a sua deflagração. Dessa forma, é provável que a contraproposta da categoria seja entregue ao governo na sexta com o objetivo de cobrar a negociação sobre todas as reinvindicações do movimento desde o início da paralisação. Além disso, conforme ressaltou Martins, os pontos que se referem às questões salariais, e que constam nessa primeira proposta, também não estão contemplados a partir do que pede a categoria. Conforme aponta essa primeira oferta do governo, o reajuste seria pago em três parcelas de 5% em 2013, 2014 e 2015.

Vigília

Enquanto ocorria a reunião entre sindicalistas e governo, os técnico-administrativos em educação da UFSM realizaram uma vigília em frente ao Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM). Somaram-se ao ato um grupo de técnicos-administrativos do CTI Adulto (5º andar do HUSM), que anunciaram a adesão ao movimento.

Com informações de G1 e ASSUFSM
Foto: Assufsm
Texto: Rafael Balbueno
Assessoria de Imprensa da SEDUFSM