UFSM debate pós-graduação e greve na Capes
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15/08/12 12h08m
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Evento acontece nesta quinta-feira pela manhã
A SEDUFSM e o Comando Local de Greve dos docentes realizam na manhã desta quinta, 16, às 9h, na sala 218 do prédio da reitoria um evento que visa debater a pós-graduação e a greve na Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pessoal (Capes), órgão vinculado ao Ministério da Educação. A atividade, que é aberta a todos os segmentos da UFSM, terá a presença do Analista em Ciência e Tecnologia da Capes, Leonardo Couto Franco de Oliveira. Ele ocupa também a 2ª tesouraria da Associação dos Servidores da Fundação Capes (Ascapes). O tema a ser abordado é “A greve na pós-graduação e o impacto na Capes”.
O movimento paredista na Capes iniciou nesta segunda-feira e tem uma adesão boa, conforme avaliação de Leonardo Oliveira. Segundo ele, pelo menos metade dos poucos mais de 300 servidores da Coordenadoria aderiram à paralisação no primeiro dia.
Os grevistas postaram no site da Ascape alguns esclarecimentos que interessam especialmente aos bolsistas:
- Não haverá suspensão do pagamento de bolsas de estudo, mas poderá haver atraso no pagamento de bolsas, na implementação de novas bolsas e no repasse de recursos a projetos;
- As atividades de atendimento ao público (bolsistas, pesquisadores, instituições) poderão ser afetadas pela greve;
- A publicação de novos editais poderá ser atrasada pela greve;
- A prioridade dos servidores, após o encerramento da greve, será o pagamento de possíveis bolsas atrasadas e a implementação de novas bolsas.
A nota postada destaca ainda que “os servidores da Capes reforçam que a carreira de Ciência e Tecnologia foi uma das últimas a entrar em greve por acreditar na possibilidade de uma negociação justa com o governo. Infelizmente, nenhuma negociação aconteceu e nos vimos obrigados a entrar em greve. Esperamos que a mobilização da Carreira de C&T tenha sucesso e que os servidores retornem às suas atividades e não haja prejuízos para sociedade”.
Contudo, o dirigente da Ascapes ressalta que até o momento, não houve qualquer aceno do governo para que se inicie o processo de negociação.
Texto: Fritz R. Nunes com informações da Ascapes
Ilustração e foto: J. Adams e Ascapes
Assessoria de Imprensa da SEDUFSM