MEC quer novo critério para abertura de cursos SVG: calendario Publicada em
SVG: atualizacao Atualizada em 31/10/12 17h09m
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Sindicato vê governo atrelado a interesses de mercado

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Amaro Lins, cobrado por deputados, fala em novos critérios para abertura de cursos

O secretário de Educação Superior do Ministério da Educação (MEC), Amaro Henrique Lins, afirmou nesta quarta, 31, durante audiência pública na Câmara dos Deputados, que o MEC estuda a instituição de novos mecanismos para a criação de cursos em faculdades no Brasil. Segundo ele, a ideia é que a proposta de criação de um curso seja feita não mais no “balcão” do ministério, mas a partir de editais, elaborados com base em estudos sobre as demandas educacionais e profissionais do País.

Para o presidente da SEDUFSM e diretor do ANDES-SN, Rondon de Castro, “é quase inacreditável que, depois de oito anos de governo Lula e mais dois anos de governo Dilma (Rousseff), ainda não existam os mecanismos e os critérios necessários para a abertura de novos cursos. Admitir que a criação de cursos seja feita no balcão do MEC é a comprovação de que o governo está totalmente submetido aos interesses mercadológicos da educação”, avalia o dirigente.

Amaro Lins, por sua vez, exemplificou sobre o porquê da necessidade de estabelecer critérios na abertura de cursos. “Se há excesso em vagas no Direito hoje, vamos apontar locais em que ainda haja cursos que são necessários, onde ainda há demanda de advogados”. Ele destacou que hoje o MEC já está priorizando a abertura de cursos de diversas áreas de Engenharia – profissionais necessários para o desenvolvimento do País, na visão do ministério.

“Faltou também ao secretário Amaro Lins explicar de forma mais detalhada o absurdo divulgado recentemente pelo ministro Aloisio Mercadante, em que o MEC admite que irá abrir linha de crédito pelo BNDES para financiar a abertura de cursos de medicina em faculdades privadas nas regiões norte e nordeste do país”, frisa Rondon.

As declarações de Lins foram dadas após vários deputados terem criticado o excesso de cursos de Direito no Brasil e a baixa qualidade do ensino, em audiência pública da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle sobre a exigência de aprovação no exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para o exercício da advocacia.

Texto: Fritz R. Nunes com informações da Câmara dos Deputados
Foto: jornaldelondrina.com.br
Assessoria de Imprensa da SEDUFSM

 

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