Marcha fecha o dia de protestos em Santa Maria SVG: calendario Publicada em 11/07/13 20h56m
SVG: atualizacao Atualizada em 12/07/13 00h32m
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Palavras de ordem criticam ATU, Schirmer, Tarso e Dilma

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Trabalhadores lotam as ruas centrais da cidade no final da tarde desta quinta

Uma marcha pelas ruas centrais de Santa Maria encerrou o dia de protestos desta quinta, 11 de julho, data designada como “dia de lutas” dos trabalhadores, chamado por oito centrais sindicais em âmbito nacional. A caminhada saiu da praça Saldanha Marinho, local de concentração e vigília, faltando alguns minutos para as 17h. Os manifestantes desceram pela Avenida Rio Branco e passaram em frente à sede da Associação dos Transportadores Urbanos (ATU), onde vaiaram os concessionários em função da baixa qualidade do transporte e o preço elevado da tarifa.

Contudo, as críticas não ficaram apenas na cota da ATU. As faixas e as palavras de ordem proferidas por sindicalistas no carro de som destinavam de forma igualitária as críticas aos três níveis de governo: prefeito Cezar Schirmer (PMDB), governador Tarso Genro (PT) e presidente Dilma Rousseff (PT). Um dos temas de destaque da caminhada se referiu ao transporte coletivo. A Sedufsm foi uma das entidades que deu ênfase ao tema, produzindo um panfleto intitulado “Manifesto sobre o transporte coletivo”. (Ver abaixo, em anexo)

Os diversos sindicatos de trabalhadores, incluindo cutistas e não cutistas, se esparramaram pelas ruas com faixas e cartazes que traziam diversas pautas, desde a questão do piso salarial do magistério, até as que unificam o movimento em todo o país, como mais recursos para a saúde e para a educação. Além das representações sindicais, DCE e grupos estudantis também se somaram à marcha, animando-a com batucadas e diversas palavras de ordem. A caminhada seguiu pelo Túnel Evandro Behr, rua do Acampamento, retornando pela rua Riachuelo e culminando com manifestações de lideranças sindicais na praça Saldanha Marinho.

Em sua fala, o professor Luiz Carlos Nascimento da Rosa, do comando de mobilização da Sedufsm, criticou duramente o governo Dilma, lembrando que em 2012, os professores das instituições federais fizeram uma greve de 118 dias em favor da carreira e de melhores condições de trabalho, mas não foram atendidos, tendo o governo fechado acordo com uma entidade “chapa branca”, o Proifes.

A Sedufsm teve entre os participantes da marcha os diretores Julio Quevedo, Humberto Gabbi Zanatta, Jerônimo Tybusch e Valeska Fortes de Oliveira. Além deles, diversos conselheiros e filiados ao sindicato também se somaram às atividades, inclusive distribuindo panfletos durante a caminhada.

No momento das intervenções, a CSP-Conlutas também se manifestou. Paulo Weller, falando em nome da central, elogiou a possibilidade de construção de uma atividade unitária, mesmo em meio às divergências, mas considerou que era necessário criticar com força o governo federal, que, segundo ele, tem sido subserviente aos interesses do capital.

A coordenadora da Assufsm (TAES da UFSM), sindicato ligado à Fasubra, Tânia Flores, se manifestou frisando que o momento era de deixar de lado as divergências e observar os pontos comuns. Ela lembrou que o sindicato ao qual pertence levanta como uma de suas principais bandeiras a questão da revogação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), criada para gerir os Hospitais Universitários, ferindo a Autonomia das Ifes e também o Regome Jurídico (RJU) dos servidores.

Organização

Dentre as entidades que participaram da organização do dia de lutas em Santa Maria e as que se somaram aos atos, destacam-se: Sintical (trabalhadores da alimentação), Bancários, Metalúrgicos, Cpers (professores estaduais), Municipários, Sinprosm (professores municipais), Sitracover (rodoviários), Comerciários, Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Sedufsm, Assusfm (servidores TAES da UFSM), Sindiágua, Secohtur, Sintrasa (Saúde), Sindicaixa, Intersindical, Sindicato dos Correios, Sinpro, Sinasefe, ‘Bloco de Lutas’, que envolve os diversos coletivos estudantis e movimentos sociais da cidade, e Movimento Santa Maria do Luto à Luta.

Pauta unificada

A pauta nacional construída de forma unificada pelas centrais sindicais CSP-Conlutas, CTB, CUT, UGT, Força Sindical, NCST, CSB e CGTB, inclui os seguintes itens:

- 10% do PIB para a saúde pública;
- 10% do PIB para a educação pública;
- redução do preço e melhor qualidade dos transportes copletivos;
- fim do fator previdenciário e aumento das aposentadorias;
- redução da jornada de trabalho;
- fim dos leilões das reservas de petróleo;
- contra o PL 4430 (terceirização);
- reforma agrária;
- reforma urbana;
- democratização dos meios de comunicação.

Texto: Fritz R. Nunes
Fotos: Bruna Homrich e Fritz Nunes
Assessoria de Imprensa da Sedufsm

 

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- Panfleto sobre a questão do transporte coletivo distribuído à população

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