Ato político marca lançamento da revista ‘Bretã’ SVG: calendario Publicada em
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Evento ocorre na aldeia Kaingang, a partir de 17h desta quinta

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Cacique Natanael Claudino e professor Julio Quevedo na apresentação da revista durante o 58º Conad

Mais que ressaltar uma produção educativa e cultural do sindicato, o lançamento da revista ‘As aventuras do indiozinho Bretã’ reforçará, também, a aliança que vem sendo estabelecida há bastante tempo entre o movimento docente de Santa Maria e as comunidades indígenas locais. Com a presença de entidades sindicais, movimentos sociais e grupos indigenistas, o evento ocorrerá, a partir das 17h desta quinta-feira, 26, na aldeia Três Soitas (rua Pedro Santini, próximo à rodoviária de Santa Maria), onde, há mais de dez anos, vivem famílias Kaingang.

Na luta pela terra e por outros direitos básicos historicamente negados, os indígenas encontraram o movimento sindical docente como um aliado, que tem abraçado a causa indígena como uma de suas frentes de luta, cimentando uma aliança firme e duradoura. Matias Rempel, do Grupo de Apoio aos Povos Indígenas (Gapin), destaca o passo importante dado pelo sindicato, que sai do papel de apoiador dos movimentos sociais para se mostrar propositivo em relação a esses. “Mostra a Sedufsm como ativa e consciente de seu papel na transformação da sociedade”, diz Rempel, que também pontua a importância do evento para os kaingang.

“A comunidade kaingang está num centro urbano. Isso traz mais desafios na manutenção da cultura dos seus. É preciso ter raízes fortes. Como ainda não tem essas raízes a partir da terra consolidada, a escola assume um papel fundamental. Os kaingang do Rio Grande do Sul carecem de ferramentas didáticas para essa educação especializada. Isso irá dinamizar a discussão educacional dos indígenas”, salienta. Para ele, nesse momento, a Sedufsm também se coloca como protagonista da luta indígena em Santa Maria.

A revista é produto de uma atividade realizada pelo sindicato com o objetivo de promover a integração cultural entre crianças brancas e indígenas – chamadas curumins. Em uma tarde de domingo do ano passado, alguns membros da equipe do sindicato foram até a aldeia, a fim de ouvirem histórias que as próprias crianças contariam, em sua língua materna. Desse encontro surgiram três historinhas, realmente vividas pelos curumins. Transformadas em uma peça de teatro, graças ao trabalho do Teatro Saca Rolhas, elas foram apresentadas a crianças da creche Ipê Amarelo.

Agora, os enredos ganharam formas e cores através das ilustrações de Joacir Dias Xavier. Escrita em formato bilíngue – português e kaingang -, a produção também servirá como instrumento de alfabetização e terá distribuição gratuita para as escolas indígenas do Rio Grande do Sul.

Texto: Bruna Homrich (estagiária)
Foto: Arquivo/Sedufsm
Edição: Fritz Nunes (Jornalista)
Assessoria de Imprensa da Sedufsm 

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