Professores gaúchos mantêm greve
Publicada em
Atualizada em
342 Visualizações
Cpers Sindicato reclama de assédio moral a grevistas
Em assembleia geral realizada na tarde desta quinta (24), na Praça da Matriz, no centro de Porto Alegre, os trabalhadores estaduais da educação decidiram pela continuidade da grave iniciada no último dia 18.
A categoria continuará realizando plenárias com educadores e alunos para debater os projetos educacionais do governo e, publicamente, denunciar o não pagamento do piso salarial e o desmonte da educação pública promovido pelo governo do Estado.
O CPERS/sindicato também realizará uma campanha de denúncia contra o assédio moral aos educadores, principalmente os contratados, que estão sofrendo represálias por participar da greve. A categoria deliberou ainda pelo fortalecimento da vigília organizada em frente à sede do governo, em Porto Alegre. A assembleia geral,que reuniu cerca de quatro mil educadores, foi acompanhada por centenas de estudantes que apoiam a greve dos educadores.
Conforme o sindicato, o governador Tarso Genro e seus secretários passaram toda a primeira semana da greve afirmando que o Cpers havia rompido o diálogo. Com o intuito de mostrar que não é bem assim, o comando de greve tentou uma agenda durante a assembléia, que, no entanto, foi negada pelo governo.
O comando de greve se reúne nesta sexta à tarde, às 14h, na sede do sindicato, em Porto Alegre, para avaliar a assembleia geral e preparar a continuidade do movimento.
Fonte: Cpers Sindicato
Foto: Bruno Alencastro
Assessoria de Imprensa da SEDUFSM