Palmeira das Missões: aula inaugural discute questão de gênero
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Atualizada em
28/03/16 15h04m
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Evento da UFSM traz mulheres e movimentos sociais ao debate sobre empoderamento
A aula inaugural do curso de Enfermagem do campus da UFSM em Palmeira das Missões, no dia 10 de março, que foi realizada em conjunto com o “Encontro Regional de Gênero, Cidadania e Participação Social: atores sociais em movimento”, teve por objetivo congregar atrizes e atores sociais, bem como estudantes, professores e profissionais do campo da saúde, da educação e serviço social, convidando a todos a uma reflexão sobre a participação de mulheres em movimentos sociais com vistas ao empoderamento, autonomia econômica e igualdade social e de gênero.
O evento contou com a participação do Grupo de Ensino, Pesquisa e Extensão em Gênero, Vulnerabilidade e Cultura (Genvulc), juntamente com os Núcleos de Extensão em Desenvolvimento Territorial do Território da Cidadania Noroeste Colonial/RS e o Território da Produção (NEDETs), e também, com professores, estudantes e servidores técnico-administrativos do curso de Enfermagem daquela unidade da UFSM.
Segundo as professoras Fernanda Cabral e Isabel Van der Sand, a proposta da aula inaugural embasou-se no reconhecimento de que “a Universidade é um potente espaço para o fomento de processos ético-político-filosófico e emancipatório para a ampliação de redes de conversações em prol da superação das desigualdades de gênero, por meio de ações institucionais, do diálogo com gestores, profissionais, usuários dos serviços públicos de saúde e movimentos sociais, com vistas à produção de aportes para uma formação convergente às demandas sociais.”
Na análise das duas docentes, “pensar a complexidade da saúde como direito de cidadania e, portanto, de sua interface com o acesso a outros direitos como os trabalhistas, à moradia, à terra, à arte, à cultura, implica o seu reconhecimento como fenômeno social, no respeito às especificidades de geração, raça/cor, gênero, etnia e orientação sexual, no acesso à educação inclusiva e não sexista, uma vez que as desigualdades de gênero são produtoras de processos de adoecimento”.
Texto: Fritz R. Nunes com informações e fotos da UFSM/Palmeira das Missões
Assessoria de imprensa da Sedufsm