Seminário discute saúde e trabalho docente Publicada em
Atualizada em 20/05/16 16h33m
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Entre 2012 e 2013, os casos de afastamentos de docentes por transtornos mentais e comportamentais na UFSM subiram de 26 para 58. A informação é do Setor de Qualidade de Vida da instituição e aponta para um problema que deve se transformar nos próximos anos em um dos maiores fatores causadores de afastamento de trabalhadores do seu local de trabalho, conforme a própria Organização Mundial de Saúde (OMS). Estabelecer a relação entre o adoecimento e a intensificação do trabalho docente é um dos objetivos do seminário que ocorrerá segunda, 23 de maio, às 16h, no auditório do Colégio Politécnico da UFSM, em uma promoção da Sedufsm.

Para aprofundar um pouco mais essas questões, a Sedufsm organizou o Seminário “Intensificação do trabalho docente: saúde x adoecimento”, do qual participarão convidados da UFSM e também de fora da instituição. Os palestrantes serão Andrea Nárriman Cezne, professora do departamento de Direito da UFSM; Liliani Mathias Brum, médica do trabalho e coordenadora do Serviço de Perícia Oficial em Saúde da UFSM; e Luís Allan Künzle, vice-presidente da Associação dos Professores da UFPR, seção sindical do ANDES-SN. A coordenação da mesa será do diretor da Sedufsm, Gianfábio Franco, professor do departamento de Enfermagem da UFSM, campus de Palmeira das Missões.

O diretor da Apufpr, Luís Allan, trará como um dado a ser agregado ao debate, a pesquisa realizada junto aos docentes da Universidade Federal do Paraná, que usou parâmetros que foram discutidos em grupo de trabalho do ANDES-SN. Trabalho semelhante foi realizado pela Sedufsm e as informações colhidas foram compartilhadas com a equipe da Apufpr.

Texto: Fritz R. Nunes

Imagem: J. Adams Propaganda

Assessoria de imprensa da Sedufsm