Santa Maria e outras cidades têm atos por justiça para Mari Ferrer SVG: calendario Publicada em
SVG: atualizacao Atualizada em 05/11/20 19h04m
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Absolvição de acusado e humilhação da vítima no julgamento foram recebidas com revolta

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Na última terça-feira, 3, a repercussão do julgamento de Mariana Ferrer tomou as redes sociais, causando indignação e repúdio por parte de entidades e figuras públicas das mais diversas matizes políticas. Agora, tal indignação vai ganhar as ruas. Em Santa Maria, a partir das 14h deste sábado, 7 de novembro, ocorrerá uma manifestação na praça Saldanha Marinho para pedir por justiça no julgamento e denunciar a cultura do estupro. Acompanhe mais informações pelo evento de facebook

Nos próximos dias, diversas outras cidades do país registrarão protestos em apoio à Mariana e contra o machismo. Veja abaixo algumas atividades já marcadas:

SANTA MARIA: 7/11, às 14h, na Praça Saldanha Marinho

PORTO ALEGRE: 8/11 (sábado), às 15h, na Redenção

MANAUS: 8/11 (domingo), às 13h, no Teatro Amazonas

SALVADOR: 7/11 (sábado), às 15h, na OAB BA, rua Portão da Piedade.

FORTALEZA: 7/11 (sábado), às 15h, na Praça da OAB/CE

BELO HORIZONTE: 7/11 (sábado), às 15h, na Praça 7 de Setembro

UBERLÂNDIA: 8/11 (domingo), às 13h, na Praça Tubal Vilela

JUIZ DE FORA: 7/11 (sábado), às 15h, no Parque Halfeld

BELÉM: 8/11 (domingo), às 14h, no CAN (em frente à basílica de Nazaré)

CURITIBA: 7/11 (sábado), às 14h30, na Santos Andrade

FOZ DO IGUAÇU: 7/11 (sábado), às 15h, na Praça da Paz

RIO DE JANEIRO: 8/11 (domingo), às 14h, na Cinelândia

FLORIANÓPOLIS: 4/11 (quarta-feira), às 17h, em frente ao Tribunal de Justiça de SC

e em 7/11 (sábado), às 15h, na Beira mar

BALNEÁRIO CAMBORIÚ: 8/11 (domingo), às 13h, em Itajaí

CRICIÚMA: 7/11 (sábado), às 10h, na Praça Nereu Ramos, em frente à Casa da Cultura

SÃO PAULO: 8/11 (domingo), às 13h, no Vão Livre do MASP

RIBEIRÃO PRETO: 6/11 (sexta-feira), às 13h, no Teatro Pedro II

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS: 7/11 (sábado), às 10h, na Praça Afonso Pena

OSASCO: 5/11 (quinta-feira), às 17h, no Calçadão em frente ao Shopping

CAMPINAS: 8/11 (domingo), às 10h, no Largo do Rosário

SÃO CARLOS: 8/11 (domingo), às 10h, na Praça do Mercado

BRASÍLIA: 4/11 (quarta-feira), às 19h, na Praça dos três poderes

NATAL: 8/11 (domingo), às 15h, no Midway Mall

TERESINA: 7/11 (sábado), às 16h, no Parque da Cidadania

VITÓRIA: 8/11 (domingo), às 15h, em frente à Assembleia Legislativa

Sobre o caso

Mariana Ferrer, à época com 21 anos, trabalhava como promoter de um evento no beach club Café de la Musique, em Jurerê Internacional, Florianópolis. Em seu depoimento à polícia, a vítima disse que acredita ter sido dopada, o que a levou a ter lapsos de memória entre o momento em que uma amiga a puxou pelo braço e a levou para o camarim do empresário André de Camargo Aranha, e o momento em que sai do local, descendo por uma escada escura. Mariana era virgem, conforme constatou o exame pericial, que também apontou sêmen nas roupas da menina.

Contudo, no julgamento, o advogado de defesa de Aranha, Cláudio Gastão da Rosa Filho, desferiu uma série de afirmações para desmentir a palavra de Mariana e alegar que ela havia não só consentido, mas procurado, pelo sexo. Um dos argumentos utilizados pelo advogado foi a análise de fotos tiradas pela vítima antes do estupro, através das quais ele afirma que ela tenta dissimular uma imagem de santa. “Tu vive disso? Esse é teu criadouro, né, Mariana, a verdade é essa, né? É teu ganha pão a desgraça dos outros? Manipular essa história de virgem?”, disse Gastão durante a audiência.

Em vídeo divulgado pelo The Intercept, gerou revolta não só a atitude do advogado, mas do juiz, Rudson Marcos, que não teria tentado interromper as acusações do advogado contra Mariana – fragilizada e em forte choro. Outra figura a conquistar a ojeriza dos brasileiros foi Thiago Carriço de Oliveira, promotor que alegou atese de estupro culposo, aceita pelo juiz.

A audiência acabou com a absolvição de Aranha pois, no entendimento dos homens ali presentes, a vítima não teria apresentado provas suficientes para condená-lo por estupro de vulnerável. 

Na última quarta, 4, o Senado aprovou nota de repúdio contra as condutas do advogado, do juiz e do promotor, e a Corregedoria Nacional de Justiça instaurou expediente para analisar a conduta do juiz.

 

Texto: Bruna Homrich, com informações de CSP-Conlutas

Imagem: Facebook/Divulgação

Assessoria de Imprensa da Sedufsm

 

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