Docentes avaliam saldo positivo do 58º Conad
Publicada em
23/07/13 18h45m
Atualizada em
23/07/13 18h47m
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Avaliação destaca desafios para o próximo período
O 58° Conad (Conselho do ANDES-SN) encerrou no último domingo, 21, em Santa Maria. Com a presença de 162 pessoas, entre delegados, observadores, diretores e convidados, o segundo maior evento do Sindicato Nacional colocou, no horizonte docente, algumas perspectivas de luta para o próximo período no país. “Foi um panorama positivo de um congresso que não excedeu seus limites de tempo, conseguindo debater com qualidade e sem esgotar os participantes”, avalia o primeiro-secretário da Sedufsm, Jerônimo Tybusch, delegado da entidade durante o encontro. O professor ressalta o conteúdo da “Carta de Santa Maria”, politicamente denso, bem elaborado e abrangente.
“Diversos TR’s (textos de resolução) propostos por outras seções foram aceitos, desde plano de lutas até questões trabalhistas específicas. Tivemos manifestações positivas quanto à ampliação do papel da educação no país, mais financiamento. Também teve a questão do apoio do Andes-sn a movimentos sociais específicos”, diz Tybusch, ressaltando, também, aos aprimoramentos feitos nos textos propostos pela diretoria.
O segundo-secretário do Andes-sn, Paulo Rizzo, considera que o Conad atualizou o plano de lutas de forma que possibilite à categoria enfrentar esse período. “Mas nós vamos ter muito trabalho, porque aprovamos algumas jornadas de lutas para conseguir, nas universidades federais, retomar o processo de negociação de carreira – que o governo deu por encerrado -, impondo um projeto que desestrutura nossa carreira. Então, temos uma série de ações de comunicação para retomar a discussão da carreira e retomar esse processo”, avalia Rizzo.
Outras deliberações destacadas pelo diretor foram a jornada de lutas pelos hospitais universitários e contra a adesão à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh); a preparação para o encontro nacional de educação e a campanha de sindicalização da categoria. “E também, juntamente a isso, o desafio de contribuir para o processo de reorganização da classe trabalhadora, no momento em que estamos vivendo de retomadas das mobilizações e de lutas em todo país”, acrescenta segundo-secretário do Andes-sn.
Avaliação positiva veio também da 1ª vice-presidente da regional SP do Andes-sn, Ana Maria Estevão. Para a docente, o Conad propiciou um aprofundamento do debate, apresentando um alto grau de democracia. “A organização foi fantástica, redonda, não deixando nenhuma aresta no meio do caminho. Isso contribuiu muito para dar segurança às pessoas que estão no Conad, deixando-as à vontade para a discussão”, avalia a diretora.
Texto: Bruna Homrich (estagiária)
Foto: Arquivo/Sedufsm
Edição: Fritz R. Nunes (Jornalista)
Assessoria de Imprensa da Sedufsm