Greve nos Correios segue contra intransigência da estatal
Publicada em
01/10/13
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Funcionários esperam negociação de contraproposta apresentada

“A greve ainda é por tempo indeterminado”, declara Luiz Carlos Vargas, diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Correio e Telégrafos em Santa Maria e Região (Sintect/Sma) ao se referir a paralisação que já dura três semanas. Para o dirigente do sindicato, a continuidade da greve é necessária até que a Empresa de Correios de Telégrafos (ECT) demonstre interesse em aceitar a contraproposta de reivindicação da categoria entregue na última quinta-feira (26). O documento foi protocolado e encaminhado à Empresa e também ao Tribunal Superior do Trabalho (TST).
Na declaração, os trabalhadores se posicionam contrários à mudança na atual gestora do plano de saúde – que é a ECT, por uma subsidiária, a Postal Saúde. Segundo a categoria, essa iniciativa representa a privatização do plano de saúde. Além disso, são reivindicados 8% de reajuste salarial, também estendido aos benefícios; R$ 100 de aumento linear (melhoria do salário base dos trabalhadores dos Correios). Outra cobrança é a abertura de concursos para contratação de novos trabalhadores (leia aqui a íntegra do documento).
De acordo com Vargas, esta contraproposta “demonstra o interesse dos sindicatos em negociar, porém a Empresa está irredutível”. Com o propósito de pressionar a ECT para mudar este quadro, os sindicatos que representam a categoria em todo o país estão realizando diversas atividades de mobilização.
Calendário de manifestações
Na próxima quinta-feira (03), haverá um ato público em Brasília em parceria com os Bancários – categoria que também está paralisada em defesa de melhorias na carreira. “Estaremos em frente ao Congresso Nacional para unificar a luta das nossas campanhas salariais”, explica o diretor da Sintect/Sma.
Já em Santa Maria, na mesma data, as duas categorias e demais entidades sindicais que estão apoiando a mobilização dos trabalhadores dos Correios e dos bancos, realizarão uma manifestação na Praça Saldanha Marinho. A atividade iniciará às 10horas e contará com uma caminhada, e para que o ato seja expressivo, Luiz Vargas faz um convite: “Esperamos contar com o apoio dos sindicatos e da população para que somem as nossas atividades”.
Texto: Carina Carvalho (estagiária)
Foto: Arquivo/Sedufsm
Edição: Fritz Nunes (Jornalista)
Assessoria de Imprensa da Sedufsm
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