Documentário sobre questão palestina é exibido nesta sexta na Câmara SVG: calendario Publicada em 23/03/15
SVG: atualizacao Atualizada em 24/03/15 15h33m
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Exibição de ‘Cinco câmeras quebradas’ tem início às 19h, com participação do diretor Emad Burnat

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“As pessoas solidárias que olham para o sofrimento do povo palestino têm a tarefa de divulgar essa situação”. A frase, dita pelo membro da comunidade palestina em Santa Maria, Abdo Ahmad, ilustra um dos principais objetivos do ato político que será realizado nesta sexta-feira, 27, na Câmara Municipal de Vereadores. A partir das 19h, o Comitê Santa-mariense de Solidariedade ao Povo Palestino exibe o documentário ‘Cinco Câmeras Quebras’ (5 Broken Cameras), do diretor palestino Emad Burnat, que estará presente para um bate-papo aberto a toda comunidade.

Emad, vendo a violência dos soldados israelenses em sua vila natal – Bil’in – na Cisjordânia, adquiriu uma câmera para registrar a opressão sofrida por seu povo. Tendo sido a primeira produção palestina a receber indicação ao Oscar, no ano de 2013, o documentário, filmado ao longo de oito anos, traz cenas bastante reveladoras do massacre sistemático operado pelo estado de Israel contra famílias palestinas. O nome do documentário faz referência às cinco câmeras inutilizadas pelo exército israelense no decorrer da produção audiovisual. Numa das ocasiões, inclusive, a câmera do diretor salvou sua vida, tendo sido uma barreira à bala atirada em sua direção.

O diretor palestino vem ao Brasil realizar uma série de palestras em diversas universidades e junto às comunidades palestinas de várias regiões do país. Abdo cita algumas datas: na segunda-feira, 29, fará atividade com a comunidade palestina de Porto Alegre, já na terça estará em um espaço organizado na Unisinos. No dia 31, ele vai até Santa Catarina participar de um debate na Ufsc e permanece em Florianópolis para eventos junto aos palestinos de lá. Nos dias sete e oito estará em Brasília e, no dia 9, em Recife – local que abriga a maior e mais antiga comunidade palestina no Brasil.

“Temos apoio no mundo todo. O que nos conforta é sabermos que não estamos sozinhos. Já vi várias vezes o documentário, mas choro toda vez que assisto. Hoje metade do meu povo está refugiado”, diz Abdo, a quem eventos como o dessa sexta também representam uma forma de romper o bloqueio da grande mídia, cujo papel tem sido mais de esconder que de clarificar a questão palestina.

Na tarde desta segunda-feira, 23, representantes de movimentos sociais que integram o Comitê reuniram-se na Sedufsm para organizar os detalhes do evento.

 

Texto: Bruna Homrich

Arte: J. Adams Propaganda

Assessoria de Imprensa da SEDUFSM

 

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