36º Congresso encerra reafirmando coragem e mobilização docentes SVG: calendario Publicada em
SVG: atualizacao Atualizada em 31/01/17 19h17m
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Quase 500 professores participaram do evento, que ocorreu de 23 a 28 de janeiro

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Durante seis dias, os quase 500 docentes preencheram o Teatro da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em Cuiabá, e discutiram o momento atual enfrentado pelo país, caracterizado como de avanço do conservadorismo e do duro ajuste fiscal que vem retirando, em passo célere, direitos trabalhistas e sociais. O 36º Congresso do ANDES-SN foi sustentado por quatro eixos: Movimento Docente, Conjuntura e Centralidade da Luta; Políticas Sociais e Plano Geral de Lutas; Plano de Lutas dos Setores (federais, estaduais e municipais) e Questões Organizativas e Financeiras.

Na semana de 23 a 28 de janeiro de 2017, então, diversos temas permearam os debates, alguns sendo destacados com ênfase. Foi o caso dos projetos de lei que visam instituir a contrarreforma da Previdência e a contrarreforma Trabalhista; do projeto ‘Escola sem Partido’, denominado pelos movimentos sociais como ‘Lei da Mordaça’; da contrarreforma do Ensino Médio; da Fundação de Previdência Complementar dos Servidores Públicos Federais (Funpresp); das opressões de gênero, etnia e orientação sexual; das duras investidas que vêm sofrendo as universidades estaduais do Rio de Janeiro. Contra essas e outras investidas precarizantes, foi reafirmada a necessidade de unidade com as entidades e movimentos sociais dispostos a encampar resistência.

Eblin Farage, presidente do ANDES-SN, disse, em sua fala de encerramento – realizada já na madrugada do domingo, 29 -, que a concretização da unidade na luta é um dos grandes desafios da entidade.

“Lutamos para construir não somente uma universidade pública, laica, realmente democrática e socialmente referenciada, mas uma outra forma de educação e de sociabilidade. Devemos fortalecer a CSP-Conlutas e, ao mesmo tempo, aumentar o leque de relações com outros movimentos sociais e organizações sindicais para que ampliemos as lutas da classe trabalhadora com aqueles e aquelas que estão no mesmo campo. Reafirmamos que não aceitaremos o sucateamento das universidades estaduais. Sairemos de forma coletiva em defesa da UERJ e de todas as universidades públicas. Os desafios são muitos”, conclui a dirigente, com elogios à organização do 36º Congresso, sediado pela Adufmat-Ssind.

Moções

Com a leitura da Carta de Cuiabá, a ser disponibilizada posteriormente, e com a aprovação de mais de 30 moções, foi encerrado o Congresso. Dentre as moções aprovadas está a escrita em solidariedade às/aos servidores/as públicos/as estaduais do Rio Grande do Sul, cujos empregos e direitos estão sob ameaça com a extinção das fundações e demais investidas do governador José Ivo Sartori. O texto foi assinado pela Sedufsm (em nome de seu presidente, Júlio Quevedo) em conjunto com Adufpel, Aprofurg e Seção Sindical do ANDES-SN na Ufrgs.

Outra moção aprovada teve a assinatura dos diretores Gihad Mohamad e Hugo Gomes Blois Filho e demonstra apoio à Campanha BDS, que prevê boicote, desinvestimento e sanções a Israel, até que sejam reconhecidos os direitos fundamentais do povo palestino.

 

Texto e foto: Bruna Homrich

Assessoria de Imprensa da Sedufsm

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