Dica na quarentena: a imperdível obra do cineasta Alan Parker SVG: calendario Publicada em 31/07/20
SVG: atualizacao Atualizada em 31/07/20 18h58m
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Diretor de ‘Mississipi em chamas’ e ‘O expresso da meia-noite’ faleceu nesta sexta, 31

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Alan Parker: diretor britânico foi indicado duas vezes ao Oscar, mas nunca levou a estatueta

Quem qualificou o cinema como a sétima arte certamente era uma pessoa apaixonada por filmes. E, ao longo da história, as plataformas mudaram, mas o cinema segue existindo, seja na telona, numa tevê de plasma, num aparelho de DVD (mais raro hoje em dia), em um computador, ou até mesmo na telinha do celular. Independente do formato, da tecnologia, o que importa mesmo é o legado dos cineastas que ainda hoje seguem fazendo as pessoas sonharem. E, nesta sexta, 31, partiu Alan Parker, um cineasta do primeiro time, que, entre outros tantos, deu sua contribuição à sétima arte entre as últimas décadas do século XX e as primeiras do século XXI.

Morreu após uma “longa doença”, como registraram os jornais, aos 76 anos de idade. A filmografia do britânico não é pequena, mas, como em toda a trajetória de cineastas, há aquelas obras que são referência (consensos) e há aquelas que são atraentes a partir do olhar individual de cada pessoa.

No caso de Alan Parker, as principais referências, consideradas verdadeiras obras-primas, são “Mississipi em Chamas”, “O expresso da meia-noite”, “The Wall”, e, vá lá, “Evita”. O caso de ‘Mississipi’, gravado em 1988, é emblemático, pois consegue retratar, com tinta bruta, o que era o racismo nos Estados Unidos na década de 1960, com a atuação quase irrefreável, fascista, da Ku Klux Klan. As interpretações de Gene Hackmann e William Dafoe, como dois agentes do FBI a investigar as atrocidades numa pequena cidade do Mississipi, são simplesmente primorosas.

O outro filme seminal de Parker, “O expresso da meia-noite” (1978), também é um teste para o emocional do telespectador/cinéfilo. É a história de um estudante estadunidense (Brad Davis), preso na Turquia por tráfico de drogas. O sofrimento do rapaz pode ser traduzido pela expressão “comeu o pão que o diabo amassou” e rendeu ao ator um globo de ouro por sua interpretação.

Mas, para além de outras referências importantes, como “The Wall” (1982), que transforma o psicodelismo de Roger Waters (Pink Floyd) em imagens concretas, e do musical que colocou lado a lado, a rainha do pop (mas uma atriz apenas razoável), Madonna, e o latin lover na década de 90, Antonio Banderas, para reviver a peça musical “Evita” (1996), há outros filmes que também ilustram a carreira cinematográfica do britânico.

Apenas para ficar em dois deles:

Coração Satânico (1987), uma obra magistral de suspense com as belíssimas interpretações de Robert De Niro e Mickey Rourke.

A vida de David Gale (2003), um filme criativo, que exige a perspicácia de quem o assiste. Estrelado por com Kevin Spacey, Kate Winslet e Laura Linney, o filme conta a trajetória de um militante (Spacey) contra a pena de morte, e que acaba levando seu ativismo às últimas consequências.

Portanto, fica a dica da sexta-feira na quarentena. Seja em DVD, nos canais de filme da TV, ou nas plataformas de streaming, ao se deparar com alguma das obras assinadas por Alan Parker, não tenha receio. Assista!

Texto: Fritz R. Nunes

Foto: Alan Parker.com e Adoro cinema

Assessoria de imprensa da Sedufsm

 

 

 

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