‘Mostra ‘Difusão’ é opção para ver o cinema abordando Direitos Humanos Publicada em
Atualizada em 12/04/24 16h01m
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O Ponto de Cultura Afro-brasileira Ijobá Cultural e Associação Beneficente e Cultural Africana Ilê Axé de Oxum e Bará estão convidando a comunidade santa-mariense para participar da ‘Mostra Difusão’, que faz parte da 13ª Mostra Cinema e Direitos Humanos (MCDH). A exibição de filmes acontece nos dias 14, 20 e 21 de abril, sempre às 19h, com entrada gratuita, na sede da entidade, à rua Ernesto Alves, nº 64, na Vila Oliveira (bairro Passo D’Areia), em Santa Maria.

A iniciativa, segundo a organização, objetiva enriquecer o olhar sobre questões sociais através da sétima arte. A ideia não se resume ao entretenimento, mas também almeja fomentar discussões relacionadas aos direitos humanos. Para tanto, foi feita uma seleção de filmes que atende a essa temática.

A 13ª MCDH, que tem como tema "Vencer o ódio, semear horizontes" é uma realização dos Ministérios da Cultura (Minc) e dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), com produção do Departamento de Cinema e Vídeo da Universidade Federal Fluminense (UFF) e da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Os pontos exibidores foram selecionados através de edital do MinC, assim também como do Instituto Federal Farroupilha. Santa Maria foi a única cidade do interior do Estado que teve um ponto de cultura selecionado

A primeira sessão da Mostra acontece no domingo, 14 de abril, através do ‘Programa Sementes’. Os filmes a serem exibidos são:

Ribeirinhos do asfalto (2011), com Dira Paes, narra o dia em que Deisy, uma garota da ilha do Combu que sonha em morar em Belém para continuar os estudos, atravessa o rio de canoa à procura de abrigo na casa da prima.

Adão, Eva e o Fruto Proibido (2021), de R. B. Lima, também investe num momento de mudança, quando uma mulher trans passa a conviver com o filho adolescente, depois de anos em que não tiveram contato algum.

Nossos espíritos seguem chegando – Nhe’e Kuery Jogueru Teri (2021), de Kuaray Poty (Ariel Ortega) e Bruno Huyer, o sonho de gestar uma criança é protagonizado pela cineasta Mbya Guarani Pará Yxapy (Patrícia Ferreira). Grávida durante a pandemia de Covid-19, ela reflete sobre os sentidos da chegada de uma nova vida num momento em que a humanidade está doente.

Me farei ouvir (2022), de Bianca Novais e Flora Egécia, observamos o percurso de mulheres que conquistaram espaços na política brasileira, na luta contra sub-representação feminina nos espaços de poder.

Escrevivência e Resistência: Maria Firmina dos Reis e Conceição Evaristo (2021), de Renato Barbieri e Juliana Borges, 11º episódio da série televisiva Libertárixs, dedicado a duas escritoras negras fundamentais da literatura brasileira e que finalmente vêm conquistando reconhecimento.

No dia 20 de abril, o título do programa é “Raízes”, cujos filmes são: Travessia; Filha Natural; Nossa mãe era atriz; Mari Hi; O que pode ser um corpo?.

Já no dia 21 de abril, cujo título da mostra é “Frutos 2”, os filmes a serem exibidos são: Tesouro Quilombola; Mutirão, o filme; Cósmica; O pato.

A Associação Beneficente e Cultural Africana Ilê Axé Ijobá de Oxum e Bará está localizada na Vila Oliveira, Bairro Passo da Areia, à Rua Ernesto Alves, 64, próximo à UBS Centro Social Urbano Maria Ribas De Nardin. Para mais informações: Sandra Aires (55) 98118.2545 e Romario Krug (55) 99966-2004.

Texto: Fritz R. Nunes com informações da Associação Beneficente
Arte: Divulgação
Assessoria de imprensa da Sedufsm