Grupo de Trabalho do ANDES-SN debate temas como agroecologia e projeto de lei da devastação SVG: calendario Publicada em 29/09/25
SVG: atualizacao Atualizada em 29/09/25 17h55m
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Liane Weber, vice-presidenta da Sedufsm, participou da reunião do GTPAUA, dias 27 e 28 de setembro, em Brasília

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Evento em Brasília teve participação de diversas seções sindicais

A vice-presidenta da Sedufsm, professora Liane Weber, participou nos dias 27 e 28 de setembro (sábado e domingo), em Brasília, na sede do ANDES-SN, da reunião do Grupo de Trabalho de Política Agrária, Urbana e Ambiental (GTPAUA).  Docentes de seções sindicais de várias regiões do país estiveram no encontro, que discutiu, entre os vários temas, a questão da agroecologia e soberania alimentar, as emergências climáticas, o projeto (PL) da devastação. Um dos encaminhamentos da reunião é buscar com que essas temáticas sejam discutidas no interior das universidades.

A diretora da Sedufsm destaca que no sábado, 27, foi apresentado o tema “O papel do ANDES-SN na luta agroecológica e pela soberania alimentar.” As exposições sobre a temática foram realizadas pela professora Luciana Henrique da Silva (1ª Vice-presidenta Regional Pantanal) e Ruth Almeida (2ª Vice da Regional Norte II). Elas historicizaram a atuação do ANDE-SN na questão agrária, meio ambiental e questões sociais. Ainda fizeram a defesa da agroecologia e a segurança alimentar, falaram da luta dos povos originários e tradicionais, bem como abordaram os desafios e perspectivas na luta socioambiental.

Ainda no sábado, conforme Liane Weber, foi tratado do tema “Antropoceno e emergências climáticas nos currículos das IES”, com a apresentação dos professores Luiz Marques (CNPEM) e Gustavo Seferian (UFMG). As falas deles permitiram debates sobre conceitos como antropoceno, capitaloceno, a engrenagem do colapso socioambiental, além dos desafios a partir das perspectivas de aquecimento médio global de 2ºC antes de 2040, com os trópicos inabitáveis até 2070. Foi recomendada a leitura do livro "Ecocídio: Por uma (agri)cultura da vida", de Luiz Marques.

Os impactos do projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional e vetado parcialmente pelo presidente Lula, chamado de PL da Devastação, também fizeram parte da programação. O título da exposição foi “A humanidade e a natureza em risco: os impactos do PL 2159/2021 (PL da Devastação) para os povos indígenas, originários, tradicionais e quilombolas”. A apresentação foi feita por Melka Barros (Teia dos Povos), que trouxe um importante relato histórico sobre a legislação de proteção ambiental no Brasil contextualizado com os interesses por trás da elaboração do projeto.

Ela apresentou ainda os potenciais efeitos do PL para os povos indígenas, originários, tradicionais e quilombolas, e alertou para as consequências dessa legislação para o país como um todo, entre elas:

- Explosão do desmatamento; poluição descontrolada - saúde em risco; contaminação e falta de água; mais desastres em empreendimentos minerários; parques e reservas em risco: mais desmatamento. A pesquisadora ressaltou a importância da luta dos movimentos sociais no enfrentamento desse retrocesso, que é ambiental e político.

68º Conad

Já no domingo, dia 28, a reunião do GTPAUA debateu as resoluções do 68º Conad (Conselho do ANDES-SN), principalmente sobre o tema da participação do Sindicato Nacional na Cúpula dos Povos, que acontecerá entre 12 e 16 de novembro durante a COP30, em Belém-PA.

No momento dos encaminhamentos foram tiradas algumas orientações às seções sindicais, entre elas, que organizem os temas para debate em suas bases e que exercitem a atenção sobre a gerência de seus resíduos produzidos em suas sedes e nos eventos que organizam.

Sedufsm
No momento dos informes, Liane Weber (foto acima) ressaltou que a Sedufsm tem procurado envolver-se em ações relacionadas às temáticas em discussão no próprio ANDES-SN. Citou o apoio à luta da ocupação Kaingang Ven Ga no distrito de Boca do Monte, em Santa Maria, além da participação em discussões e debates sobre os efeitos das emergências socioclimáticas e a responsabilização das instituições, organizações, empresas, poder público, entre tantos outros, no comprometimento para barrar esse ecocídio.
 

Texto: Fritz R, Nunes com informações de Liane Weber
Fotos: Arquivo pessoal
Assessoria de imprensa da Sedufsm

 

 

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