Favoráveis à greve na UFC foram impedidos de votar SVG: calendario Publicada em 23/05/12
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Assembleia sobre indicativo de greve pode rachar sindicato

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Atual direção da Adufc está alinhada às políticas do Governo Federal

Um grupo de professores da Universidade Federal do Ceará (UFC) ameaça promover uma saída em massa do Sindicato dos Docentes das Universidades Federais do Estado do Ceará (Adufc). A crítica dos docentes se refere à maneira antidemocrática com que se deu a assembleia geral realizada no último dia 15, e que teve o indicativo de greve como principal ponto de pauta. Na ocasião, mais de 50 docentes dos campi do interior do estado foram impedidos de votar. Segundo os professores, o fato de já terem expressado anteriormente que seriam favoráveis à greve, foi o motivo para que o grupo que hoje compõe a direção do sindicato, e que está alinhado às políticas do Governo Federal, proibisse a participação na votação.

Conforme a Adufc, a não participação dos docentes do interior na assembleia se deu por problemas técnicos que impediram a realização de videoconferência e, consequentemente, a contagem dos votos. Contudo, segundo Roberto Cunha, professor do curso de Filosofia do Campus do Cariri, os professores acreditam que, na verdade, a Adufc impediu a participação. “Tivemos acesso a um email do presidente da Adufc, Marcelino Pequeno, que ele enviou a todos os professores dos Centros de Ciência e Computação em Fortaleza, onde ele se refere aos professores dos campi de Sobral e do Cariri como sendo radicais e que queriam deflagrar a greve antes do dia 31 de maio”, declarou Cunha.

Frente à situação, os professores do Cariri decidiram pela realização de uma assembleia local. Na ocasião, foi aprovada por unanimidade a realização de um plebiscito na próxima quinta-feira, 24, e que decidirá se o campus vai aderir ou não ao movimento grevista nacional. A decisão referendada no plebiscito é independente daquela tomada em Fortaleza, onde fica a sede da UFC. Além disso, foi aprovada uma carta de repúdio à Adufc e começou a ser avaliada a possibilidade de uma desfiliação em massa para a criação de um novo sindicato. “Acredito num sindicato que garanta o dissenso produtivo, o confronto e a divergência de ideias. Quando se esgota essa possibilidade, não há algo mais a fazer a não ser se desfiliar”, apontou o professor de Comunicação Social da UFC do Cariri, José Celestino.

Conforme o vice-presidente da Adufc, Ricardo Thé, a existência de problemas técnicos na última assembleia foi o real motivo da não participação dos docentes do interior do estado. Na ocasião, foi tomada a decisão de aguardar as negociações com o Governo Federal e convocada uma nova assembleia para 5 de junho. Além disso, Thé reforçou que a postura da Adufc é a de negociar à exaustão e de maneira independente a qualquer governo.

Fonte e foto: O Povo Online
Edição: Rafael Balbueno
Assessoria de Imprensa da SEDUFSM

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