Servidores/as mobilizam-se contra tentativa do governo de trocar reajuste por acréscimo no vale-alimentação SVG: calendario Publicada em 07/06/22 16h13m
SVG: atualizacao Atualizada em 07/06/22 16h14m
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Funcionalismo público amarga salários defasados e mobiliza-se desde o início do ano por uma recomposição salarial

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O governo Bolsonaro vem mudando de discurso a cada semana no que tange às servidoras e servidores públicos. Num primeiro momento, anunciou que concederia um reajuste de 5% para todas as categorias do serviço público federal. Mais recentemente, contudo, alguns portais de notícias passaram a divulgar que o Executivo estaria estudando revogar o reajuste de 5% e, em seu lugar, aumentar o valor do vale-alimentação.

Em um ou em outro caso, o governo atuou à revelia do que vêm reivindicando as entidades de servidores/as públicos/as federais, mobilizadas desde o início deste ano por um reajuste de 19,99% para todo o funcionalismo – índice necessário para repor a inflação acumulada nos três últimos anos. Apesar de já terem protocolado duas vezes, no Ministério da Economia, sua pauta de demandas, nem o Fórum Nacional das Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), nem o Fórum das Entidades Nacionais dos/as Servidores/as Públicos/as Federais (Fonasefe) foram chamados ao diálogo pelo governo.

“Reajustar apenas o vale-alimentação é um verdadeiro desrespeito aos servidores, sobretudo aos aposentados, que nem sequer esse reajuste terão, pois não recebem vale-alimentação [...] Essa notícia traz muita revolta e indignação, preterindo os aposentados e pensionistas, que são as pessoas que mais precisam de recomposição por terem mais gastos. Vamos ter que dar um jeito de mobilizar os 1,2 milhão de aposentados e pensionistas, diante do tratamento desrespeitoso prestado pelo governo”, critica o presidente do Fonacate, Rudinei Marques.

Em nota, a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) afirma que a maioria do funcionalismo está com salários congelados há mais de cinco anos. “Só nossa pressão será capaz de fazer com que o governo conceda a recomposição salarial emergencial pleiteada pelo funcionalismo. Dinheiro tem e a legislação permite”, afirma a entidade.

Cabe destacar que, segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal, o governo pode decidir até o final deste mês de junho a respeito do reajuste do funcionalismo. O prazo explica-se pelo fato de 2022 ser um ano eleitoral. Segundo as entidades de servidoras e servidores, os salários perderam 32,25% de seu poder de compra desde 2017.

O valor do vale-alimentação atual é de R$ 458.

 

Texto: Bruna Homrich, com informações de Portal Metrópoles/Wagner Advogados Associados e FDR Terra

Imagem: Fasubra

Assessoria de Imprensa da Sedufsm

 

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