Jornada de Lutas é retomada em Brasília com ato contra violência política SVG: calendario Publicada em 02/08/22 17h03m
SVG: atualizacao Atualizada em 02/08/22 17h31m
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Reunião com Ministério da Economia e protestos na Esplanada também estão previstos

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Desde a segunda-feira, 1º de agosto, servidoras e servidores públicos federais retomaram sua Jornada de Lutas em Brasília. Com uma agenda que contempla debates, articulações e mobilizações na Esplanada dos Ministérios, as atividades ocorrem até a sexta, 5 de agosto, tendo como foco central a defesa da democracia, dos serviços públicos e da educação. Por consequência, o fio condutor das reivindicações assenta-se na denúncia às políticas de precarização impostas pelo governo Bolsonaro.

A manhã desta terça, 2, foi marcada pelo Ato em Defesa das Eleições e Contra a Violência Política, ocorrido no Senado Federal, com a presença de diversas categorias do serviço público, lideranças políticas, representações de movimentos sociais e, também, delegações de Embaixadas.

Quem partilhou um pouco sobre as atividades que já ocorreram e as que ainda estão previstas na Jornada foi Bruno Hendler, docente da graduação e pós-graduação em Relações Internacionais da UFSM, que foi até a capital representando a Sedufsm nas atividades.

*Bruno Hendler no Ato em Defesa das Eleições e Contra a Violência Política

“O ato lotou uma das salas do Congresso. Havia representantes de todas as categorias possíveis de servidores: petroleiros, juízes federais, professores. Lideranças negras e LGBT’s, a CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil) e uma série de embaixadores, diplomatas e cônsules também estiveram presentes”, conta Hendler.

Ao todo, segundo informação divulgada pelo ANDES-SN, o ato reuniu mais de 200 entidades e organizações da sociedade civil, que, além de compromissadas com a defesa do sistema eleitoral frente aos constantes ataques promovidos por Bolsonaro e setores do governo, também denunciaram as agressões por motivações políticas que já resultaram em morte este ano.

Luta por valorização e reposição salarial

Outro eixo da Jornada em Brasília é a pressão ao governo para que garanta reajuste às servidoras e servidores. Nesta terça, o ANDES-SN e outros sindicatos que compõem o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) reuniram-se com o coordenador-geral de Negociação Sindical no Serviço Público do Ministério da Economia, José Borges de Carvalho Filho, e com o diretor de Relações do Trabalho na Secretaria de Gestão e Desempenho de Pessoal, Cleber Izzo, para debater o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2023 e o orçamento reservado à recomposição salarial.

A preocupação das entidades, que passaram o primeiro semestre de 2022 reivindicando reajuste de 19,99% para repor minimamente a inflação acumulada nos três últimos anos, é de que o funcionalismo fique mais uma vez sem reajuste, visto que a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2023, na qual deve constar a previsão de recomposição salarial, será entregue até o dia 31 de agosto. O Ministério da Economia, por sua vez, tem de apresentar até o dia 12 deste mês a proposta orçamentária, com recursos para o reajuste do próximo ano.

Durante o governo Bolsonaro, não houve qualquer reposição salarial ou sequer abertura de mesa de negociação com as servidoras e servidores. Ainda assim, segundo os representantes do governo, não há um percentual definido de reajuste para a próxima LOA.

*Rivânia Moura, presidenta do ANDES-SN, ao microfone

Além do debate sobre a democracia e a violência política, e da reunião com representantes do governo para abordar o reajuste, nesta terça também foi registrado um ato em frente ao Ministério da Economia. 

Essa é a primeira vez que o professor Bruno Hendler participa de uma atividade de mobilização unitária em Brasília e, em sua avaliação, a pluralidade oportunizada pelo encontro de categorias, movimentos sociais e lideranças distintas é enriquecedora.

“Nunca tinha visto um ambiente tão plural. As pessoas que estão aqui representam muito mais o Brasil do que os políticos que compõem as legislaturas do Congresso. Tem sindicalistas mais velhos, tem uma variedade regional de lideranças de todos os lugares do Brasil, e também uma pluralidade de ofícios representados. Para mim está sendo uma experiência muito engrandecedora. Estou aprendendo muito aqui com as lutas”, avalia Hendler.

Cabe lembrar que, desde o segundo semestre do ano passado, a seção sindical vem enviando representações a Brasília como forma de engrossar a força política dos protestos – motivados, em 2021, pela rejeição intransigente à Reforma Administrativa (PEC 32). Naquele momento, tamanha foi a força das caravanas de servidoras, servidores e movimentos sociais que a Reforma não teve sua votação conclusa no Congresso, embora fosse pauta prioritária de Bolsonaro.

 

 

Texto: Bruna Homrich

Fotos: Bruno Hendler, ANDES-SN e Fonasefe

Assessoria de Imprensa da Sedufsm

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