Dica: ver o documentário “lixo extraordinário” SVG: calendario Publicada em 05/05/23
SVG: atualizacao Atualizada em 05/05/23 17h11m
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Professora Maria Denise Schimith e o destaque do trabalho do artista Vik Muniz

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Sextou! Nesta sexta, 5 de maio, a dica cultural é da professora Maria Denise Schimith, do departamento de Enfermagem da UFSM. Ela sugere o documentário “Lixo Extraordinário”, de 2010, dirigido por Lucy Walker e que possui aproximadamente 1h30min de duração. O filme registra o trabalho do artista plástico brasileiro, radicado nos Estados Unidos, Vik Muniz, no Jardim Gramacho, maior aterro sanitário da América Latina, em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro. A docente cita que o documentário pode ser visto gratuitamente no Youtube. Confira a dica abaixo.

“Ele é, sem dúvida, um dos maiores artística plásticos da atualidade e dá vida ao lixo, abusa de matérias-primas inusitadas e tem arrastado multidões para suas exposições, Vik Muniz, venha pra cá!” Assim inicia este documentário, com um trecho do programa de Jô Soares, quando ele apresenta o protagonista de “Lixo Extraordinário”. Minha escolha para essa indicação se dá pela profundidade e variedade de emoções e estremecimentos que nos provoca.

A intenção do artista é unir projetos social à arte, mas fez muito mais do que isso. Nele vocês conhecerão muitas histórias de vida, como a da Isis, do Tião, do Zumbi, da Irmã, do Valter, que rompem estereótipos e nos levam às lágrimas. Histórias de como cada um(a) foi parar lá, influenciado pelos reveses da vida, e como viviam, apresentando suas casas, famílias e decepções amorosas. A própria história de Vik é muito interessante, brasileiro, radicado nos EUA, muito reconhecido e valorizado internacionalmente, se espanta com as diferencias sociais que o Brasil ainda preserva, com as pessoas sendo diminuidas conforme sua classe social e se propõe a incluir os(as) catadores(as) como protagonistas de sua obra.

O projeto de colocar em arte a vida e o cotidiano dos(as) catadores(as) do Jardim Gramacho, localizado no Rio de Janeiro, maior aterro latino-americano, oferece aulas de sustentabilidade, consciência social e respeito ao ser humano. Revela que respeito inicia dentro de nossas casas porque a forma como  descartamos resíduos pode auxiliar na melhoria da vida das pessoas que dele dependem. Outro conteúdo importante, são as potências e fragilidades de associações comunitárias, como a que foi sonhada pelo Tião, a Associação dos Catadores do Aterro Metropolitano do Jardim Gramacho.

Para estimulá-los(as) a ver esse documentário, faço algumas provocações: como a arte pode modificar a vida? Qual o impacto de um projeto social na imensidão do aterro? Como as pessoas se sentem nesse trabalho? É apenas uma fonte de sobrevivência? É possível ter orgulho do que se faz? Se consideram que conhecem muito sobre esses assuntos e não precisam assistir mais esse documentário, “o negócio é o seguinte: 19 não é 20, 99 não é 100”. (Valter). Assista e entenderão!”.

O filme pode ser acessado aqui.


Maria Denise Schimith

Professora do departamento de Enfermagem e diretora do CCS/UFSM.


Imagem: Divulgação e arquivo pessoal
Edição: Fritz R. Nunes (Sedufsm)

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