Acolhimento docente da Sedufsm vai ao campus da UFSM em Cachoeira do Sul SVG: calendario Publicada em 08/08/25
SVG: atualizacao Atualizada em 08/08/25 16h47m
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Atividade que ocorre na terça, 12 de agosto, terá ‘Oficina de Música’ em comemoração aos 11 anos da Unidade de Ensino

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Vista parcial do campus da UFSM em Cachoeira do Sul

Na próxima terça, 12 de agosto, a atividade de acolhimento docente, que vem sendo organizada pela Sedufsm neste início de segundo semestre letivo, chega ao campus da UFSM de Cachoeira do Sul. A diretoria da Sedufsm fará um diálogo com as e os docentes daquela Unidade de Ensino, procurando ouvir demandas, mas também apresentando materiais produzidos pelo sindicato, que falam do acordo da greve de 2024, que orientam sobre o combate aos assédios (moral e sexual), e outros que destacam a relevância do sindicato e fazem um convite à sindicalização.

A ‘blitz’ da seção sindical passa por Cachoeira um dia após o campus completar 11 anos de funcionamento, no mês em que o município também aniversaria. E, para lembrar a data, a Sedufsm promove uma ‘Oficina de Música’, que terá como destaque a música popular latino-americana. A apresentação, que tem a coordenação do professor aposentado do curso de música da UFSM, Daniel Morales, acontece no hall da Biblioteca, prédio C3.

O Grupo Oficina de Música traz seu repertório musical composto por canções da cultura popular latino-americana, incluindo gêneros como samba, milonga, candombe e chacarera.  Os arranjos mesclam elementos clássicos e modernos. Os músicos que formam o grupo são Daniel Morales (piano), Igor Fuchs (contrabaixo), Gabriel Jardim Pinto (violão) e Luiza Gomes (cantora).

Avanços e dificuldades, conforme a direção

Desde que o campus de Cachoeira do Sul foi oficialmente instalado, em 11 de agosto de 2014, há conquistas, mas também algumas dificuldades. O diretor da Unidade, professor Anderson Dalmolin, destaca que o fato deterem saído de prédios alugados no centro da cidade para um local próprio já significou um grande avanço. O docente analisa que são perceptíveis, por exemplo, as melhorias no acesso ao campus, a conquista de novos laboratórios de informática, que abrem espaço para o ensino e a pesquisa.

Dalmolin cita também como um dos aspectos que considera mais positivos, a proximidade entre a comunidade interna, a união dos três segmentos. “A gente luta bastante para manter esse espírito de grupo”, frisa ele.

Entre os principais problemas, o diretor do campus elenca a questão da infraestrutura. Segundo Dalmolin, o campus ainda carece de coisas básicas, como por exemplo, a construção de um prédio para os gabinetes docentes; arruamento nas vias internas; um espaço para a biblioteca; espaço de convivência para os/as estudantes; melhoria da qualidade no acesso ao Restaurante Universitário- RU fica a cerca de 800 metros dos prédios das salas de aula; uma cobertura física para alunos/as poderem transitar protegidos da chuva.

Atualmente, o campus de Cachoeira do Sul possui cerca de 900 estudantes matriculados/as. No que se refere a técnicos-administrativos/as, conforme Dalmolin, são 40 vagas e 37 estão preenchidas. Quanto a docentes, o diretor explica que são 95 vagas e dessas, 91 estão preenchidas. Ele pondera que tem havido avanço no preenchimento das vagas, mas “não no ritmo que gostaríamos”. No caso docente, o diretor ressalta que seria necessário completar as vagas, pois a Unidade ainda trabalha com vários/as substitutos/as.

A visão de uma docente

Leticia Gabriel é professora lotada no departamento de Arquitetura de Urbanismo do campus da UFSM em Cachoeira do Sul, desde 2015. Ela lembra que as aulas do curso são noturnas e que a carga horária semanal média de professores/as em sala de aula é de 12 horas. Para ela, um dos pontos mais fortes da Unidade é a proximidade entre servidores/as da instituição e a comunidade externa.

Em relação às dificuldades, Leticia cita que, apesar de algumas melhorias, ainda existem vários problemas de infraestrutura no campus. Para ela, uma das debilidades está na falta de ampliação do corpo docente ou na permanência de quem já está. O número de professores/as substitutos/as, na visão dela, gera certa rotatividade e a não continuidade de encaminhamentos na área de ensino.

A docente concorda que, nos últimos anos, o campus ganhou uma melhor infraestrutura, no entanto, destaca que ainda há deficiência em relação a pessoal, equipamentos e laboratórios. Leticia entende que “há certa dependência do campus sede (Santa Maria) em termos orçamentários”.

O papel sindical no debate da multicampia

Fabiana Pereira, diretora da Sedufsm, tem muita clareza em relação às dificuldades enfrentadas pelas Unidades de Ensino fora do campus sede. Ela é docente do departamento de Ciências da Comunicação do campus da UFSM em Frederico Westphalen, e também atua junto ao Grupo de Trabalho (GT) Multicampia e Fronteiras, no ANDES-Sindicato Nacional, cuja tarefa tem sido discutir e apontar soluções para a problemática envolvendo os campi.

A diretora da Sedufsm explica que tem acompanhado os debates desde a criação do Grupo de Trabalho, sendo que, localmente, também foi criado um GT de Multicampia e Fronteiras, que tem feito levantamento de dados sobre a situação dos três campi da UFSM. Fabiana ressalta que as dificuldades enfrentadas pelos campi têm sido discutidas pelo sindicato, em âmbito nacional, pois tanto em Cachoeira, como em Palmeira e Frederico, temas como transporte público são problemas recorrentes, bem como outros aspectos, como a falta de permanência de servidores/as nos campi, constantemente transferidos/as para a sede ou para outras IFES, a debilidade de infraestrutura, com a falta de salas, de laboratórios, auditórios, entre outros.

Para Fabiana, a multicampia, que foi uma proposta do governo federal para a expansão da universidade para o interior dos estados, precisa agora também ser ponto de pauta constante nas negociações para que esses projetos sejam realizados na sua integralidade, dando condições para o desenvolvimento efetivo de uma educação de qualidade para além das sedes das universidades.

Texto: Fritz R. Nunes
Fotos e arte: Italo de Paula
Assessoria de imprensa da Sedufsm

 

 

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