Categorias se unem na UFSM contra a Reforma Administrativa
Publicada em
10/09/25
Atualizada em
10/09/25 11h54m
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Manhã de quarta-feira teve manifestação em frente ao Husm e nesta quinta, 11, ato público acontece às 16h na praça Saldanha Marinho

A manhã desta quarta-feira, 10 de setembro, foi marcada por manifestação contra a Reforma Administrativa em frente ao Hospital Universitário (Husm) no campus sede, em Camobi. A atividade, que contou com representação da Sedufsm e Assufsm, abordou funcionários/as do Husm e integrantes da comunidade para dialogar sobre os prejuízos a serviços públicos essenciais, como a saúde e a educação, a partir da proposta de Reforma Administrativa em discussão no Congresso Nacional. Além disso, também reforçaram a necessidade de pressionar o governo para o cumprimento de itens pendentes do acordo da greve de 2024.
A agenda de mobilização terá prosseguimento nesta quinta (11/09), com o ato público à tarde, às 16h, na praça Saldanha Marinho, atividade convocada pela Frente Única de Servidoras e Servidores, que inclui além de Sedufsm, Assufsm, Atens, Cpers e Sinprosm, também o DCE. A ideia é ampliar ainda mais essa frente com outras entidades, cujo objetivo é combater a Reforma Administrativa, já que o projeto quer abranger todas as esferas do setor público.
Nesta quarta e quinta-feira também está programada uma agenda de atividades de entidades do funcionalismo em Brasília, conforme orientação aprovada em reunião do Setor das Federais do ANDES-SN e referendada em assembleia docente na UFSM, na sexta, 5 de setembro.
Para o presidente da Sedufsm, professor Everton Picolotto, ações como a panfletagem em frente ao Husm e também a manifestação que ocorrerá na praça nesta quinta-feira, são fundamentais para que se consiga dialogar com os segmentos da universidade, mas também com a comunidade de Santa Maria e região, mostrando que não é apenas o servidor ou a servidora que serão afetados pelas reformas, mas a própria população, que depende dos serviços públicos que serão atacados e precarizados.
Picolotto ressalta ainda que existe uma série de dados, através de pesquisas realizadas, que contrariam a tese daqueles que defendem reformas para “desinchar” e “desonerar” o setor público. “O serviço público (brasileiro) é aquém do que é necessário, tendo em vista as dimensões continentais do nosso país e os enormes desafios de atender a população. Enquanto o Brasil destina 13% do PIB para os serviços públicos, os países da OCDE aportam 17%”, argumenta o dirigente da Sedufsm.
Confira a agenda local e nacional
Local
8 a 12/09 - Atividades de mobilização contrárias à Reforma Administração: diálogo com a comunidade local e acadêmica.
11/09 - Ato público em Santa Maria, na Praça Saldanha Marinho, a partir das 16h.
Nacional
10/09 – Ato Unificado das/dos Servidoras/es Públicas/os em Brasília (DF);
11/09 – Audiência Pública na Câmara dos Deputados;
22 a 27/09 – Jornada Nacional de Lutas contra a Reforma Administrativa, com indicativo de caravanas a Brasília. A Sedufsm estará presente.
Texto e fotos: Fritz R. Nunes
Assessoria de imprensa da Sedufsm
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